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Diferentemente da anemia ferropriva, que é provocada pela carência de ferro, a anemia falciforme é uma doença genética e hereditária. Embora seja mais frequente entre indivíduos de pele negra, ela também pode ocorrer entre pessoas de pele branca. "O nome da doença vem do fato que nesses pacientes há um defeito no gene da hemoglobina que faz com que ela apresente o formato de foice", afirma a hematologista do Hospital 9 de Julho Fernanda de Oliveira Santos. Como consequência desse defeito, há uma dificuldade maior de passagem do sangue nos vasos sanguíneos menores, dificultando a oxigenação dos tecidos.
Os principais sintomas são dores musculares, nos ossos e nas articulações, muito cansaço, palidez e ocorrência frequente de infecções. O diagnóstico deve ser feito por avaliação clínica e exames laboratoriais. "No Teste do Pezinho realizado nos recém-nascidos já realizado a avaliação inicial para diagnóstico precoce", afirma a médica.
A enfermidade não tem cura, mas pode e deve ser tratada ao longo da vida para aliviar os sintomas e prevenir o seu agravamento e aumentar a imunidade do organismo contra infecções. "O tratamento varia conforme a necessidade do paciente e inclui uso de medicamentos e transfusão de sangue", afirma Fernanda.
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