Logo

Ortopedia

2 minutos de leitura

Joelho torto tem tratamento

Leia mais e tenha informações seguras sobre saúde.
H9J
Equipe Hospital Nove de Julho - Corpo Clínico Atualizado em 15/06/2016

Para entender o que ocorre na patologia das deformidades angulares dos joelhos, é necessário antes compreender como se dá o desenvolvimento dessa parte do corpo durante a primeira infância.

Todas as crianças nascem com o chamado joelho varo, ou seja, em posição arqueada para fora. Conforme elas vão crescendo e se desenvolvendo durante os seus primeiros dezoito meses de vida, a posição do joelho vai se modificando naturalmente. "O joelho que era varo então se torna 'valgo', nome dado à posição menos arqueada e mais voltada para dentro, se assemelhando a um X", afirma o ortopedista e traumatologista do Hospital 9 de Julho, Dr. Ricardo Augustus Barone.

Porém, a posição definitiva dos joelhos e semelhante à que apresenta um adulto só é conquistada no intervalo entre os sete anos e o início da adolescência, quando um novo alinhamento aos poucos vai acontecendo e há a maturidade esquelética.

É justamente nessas fases de transição que podem ocorrer as deformidades angulares nos joelhos: entre um ano e um ano e meio; por volta dos cinco aos sete anos e entre 12 e 13 anos. "São as fases em que a angulação do joelho muda. É nessas horas que as deformidades acontecem ou se tornam visíveis com mais frequência. Elas se tornam preocupantes e merecem tratamento quando se mostram muito acentuadas, quando se revelam progressivas, quando os joelhos se tornam muito assimétricos e quando há dor associada", diz o médico.

A herança genética é um dos fatores mais importantes no surgimento desses desvios.  Muitas vezes está no DNA de determinada família essa programação. Começa no meio científico uma corrente que busca uma melhor aceitação de graus discretos de desvio. O raquitismo, e a carência de cálcio e vitamina D são causas a ser levadas em conta. A patologia que precisa ser avaliada é a chamada Doença de Blount, que provoca distúrbios do crescimento da parte interna da extremidade superior da tíbia. A enfermidade é mais comum em meninos de etnia negra. São considerados fatores de risco o fato de a criança começar a andar mais cedo e a obesidade infantil. O tratamento é feito com uso de órtese (aparelho), técnicas de reabilitação física e acompanhamento médico. "Após os três anos, se a deformidade for muito acentuada, está indicada a cirurgia", afirma Barone.

Outra manifestação de deformidade é o chamado joelho valgo idiopático do adolescente. A patologia se manifesta principalmente entre meninas, no período por volta dos 12 aos 13 anos. A causa não é conhecida. "O paciente apresenta dor ou deslocamento da rótula", diz o ortopedista. O tratamento é feito com fisioterapia ou com cirurgia, dependendo do caso. 

Para marcar consultas e exames, ligue para 11 3147-9430.

Escrito por
H9J

Equipe Hospital Nove de Julho

Corpo Clínico
Escrito por
H9J

Equipe Hospital Nove de Julho

Corpo Clínico