A diverticulite possui várias causas. Além da idade acima dos 40 anos, contribuem para a inflamação e infecção dos divertículos, a obesidade, o tabagismo, o sedentarismo, a baixa ingestão de água e, principalmente, a adoção de uma dieta pobre em fibras.
Sobre a idade, não temos nenhum poder de ação, mas sobre as outras causas, temos condições plenas de melhorar. A chave é alterar os hábitos de vida e adotar um estilo de vida saudável. O que isso significa:
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Ingestão diária de alimentos ricos em fibras: são as frutas, os vegetais, as leguminosas, grãos, farelos e farinhas integrais e as sementes;
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Prática de exercícios físicos com regularidade: de 2 a 3 vezes na semana. São indicadas as caminhadas e corridas de 30 minutos ou mais, andar de bicicleta e natação. O importante é escolher as atividades que mais tragam prazer;
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Melhora na hidratação, com o consumo de dois litros de água por dia;
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Uso de medicamentos apensar se houver indicação de um médico. Em caso de diverticulite, atenção para o uso de laxantes, que contribuem para a piora do problema.
Caso você não consiga promover essas mudanças sozinho, procure a ajuda de um profissional: pode ser um médico ou um nutricionista. Eles ajudarão a detectar quais os hábitos errados e mostrarão o caminho correto para que seu intestino fique saudável e que você tenha uma vida com mais qualidade e menos crises.
Caso você sinta algum sintoma relacionado à diverticulite aguda, como dor abdominal, febre, vômitos etc. procure imediatamente o atendimento em um pronto-socorro para fazer o tratamento e evitar complicações.
A prevenção, a atenção e o cuidado com sua saúde são essenciais para que o paciente possa conviver com a diverticulite. E o acompanhamento do médico gastroenterologista é fundamental. Aposte nisso!