A última atualização do Ministério da Saúde, feita em 2013, informa que até 2012, 656.701 casos de Aids (a doença já manifestada), foram registrados no país, sendo que 38.766 casos foram notificados em 2011.
A desinformação e o preconceito ainda são os maiores empecilhos na luta contra esta doença. E esta luta é de todos. Com o fim de um grupo de risco, toda a população pode estar exposta, incluindo heterossexuais, mulheres e também os idosos.
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Idosos
Assim como acontece com as mulheres, a quantidade de pessoas mais velhas contaminadas com o vírus também está crescendo. Entre 2001 e 2012 a taxa de detecção do vírus em idosos aumentou mais de 80% e hoje este público já corresponde a 18% da população que convive com o HIV no país.
Mas qual a causa para este aumento? A primeira é cultural: quando iniciaram a vida sexual, pessoas que hoje têm mais de 60 anos não estavam familiarizadas com o uso de preservativos, nem tiveram educação sexual em idade escolar.
Além disso, o uso de camisinha está geralmente associado à promiscuidade ou a relações fora do casamento. Quem mais sofre com isso são as idosas, que não cogitam usar preservativos durante relações com o marido. E essas relações aumentaram significativamente nas últimas décadas graças à popularização de medicamentos para a disfunção erétil. Com isso, prolonga-se a vida sexual dos idosos que, por uma questão cultural, continuam a se relacionar sem precauções.
Graças ao tratamento, as pessoas infectadas pelo HIV têm tido longas sobrevidas e isto também contribui para o aumento de idosos infectados pelo HIV.
Outro ponto de atenção com este público é que os sintomas da Aids podem se confundir com problemas associados ao envelhecimento, dificultando o diagnóstico.
Prevenção
O uso de preservativo é ainda o método mais seguro de prevenção. Além disso, testes de HIV estão disponíveis também na rede pública e são feitos de forma confidencial.
Para marcar consultas e exames, ligue para 11 3147-9430.