Nem todo mundo sabe, mas a vesícula tem um papel importante na digestão. É ela que armazena e libera a bile, substância produzida pelo fígado, responsável particularmente pela digestão da gordura que comemos.
Por isso, quando uma pessoa tem o chamado cálculo (ou pedra) nesse órgão, um dos sintomas é a dor ou desconforto abdominal após ingerir alimentos gordurosos.
A doença, porém, tem uma série de outras curiosidades. Conheça algumas delas:
Assintomática: boa parte das pessoas que desenvolve cálculo não apresenta sintomas e pode continuar assim por anos sem grandes repercussões no organismo;
Tipos de cálculos: a causa não está bem estabelecida, sendo a maioria formada por colesterol. Existem outros tipos menos frequentes, como os de bilirrubina, que ocorrem quando há algum desequilíbrio como infecções biliares, doenças no sangue ou mesmo cirrose;
Dor abdominal: esse é o sintoma mais comum e pode ser confundido com outras doenças. Por isso, exames de imagem como a ultrassonografia, entre outros mais específicos, além do histórico alimentar do paciente, são importantes para fechar o diagnóstico;
Pancreatite: se a pedra na vesícula biliar não for tratada pode migrar pelos canaizinhos biliares, podendo até obstruí-los e causar pancreatite aguda. Nesse caso, ocorre um “refluxo” das substâncias por ele produzidas, provocando sua inflamação. O órgão produz enzimas que são enviadas ao intestino para complementar a digestão.
Classicamente acontecem em mulheres, brancas, com sobrepeso ou obesidade e que tenham tido filhos. Mas existem outros fatores de risco para formação de cálculos, como a ingestão excessiva de gorduras e uma dieta pobre em fibras, histórico familiar, emagrecimento rápido, dentre outros.
Classicamente, cálculo na vesícula acontece em mulheres brancas, com sobrepeso ou obesidade e que tenham tido filhos.
Se assintomática e pequena, a pedra pode ser apenas monitorada pelo médico. Medicamentos para reduzi-la ou terapias para quebrá-la são ineficazes. Quando indicada, a cirurgia para retirada da vesícula é o tratamento definitivo e padrão-ouro para a doença.
Sem o órgão, o paciente terá que redobrar os cuidados com a dieta, mantendo-a pobre em gorduras, principalmente nos primeiros meses. Após isso, a maioria seguirá assintomática.
Esse é o tipo de doença que, em geral, pode ser evitada. Uma alimentação saudável ajuda muito a evitar os cálculos de colesterol na vesícula, além de prevenir uma série de outras doenças. Fique ligado nisso e viva bem!
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