O inverno começa dia 21 de junho e, nesta época, a saúde do aparelho respiratório pede atenção especial. A estação mais fria do ano é propícia para que os riscos de ter as chamadas “doenças de inverno” aumentem, além de favorecer as crises alérgicas.
Entre as mais comuns estão gripe, resfriado, sinusite, bronquite e pneumonia. Quem já tem doenças respiratórias crônicas deve tomar ainda mais cuidado.
A procura por ambientes fechados, para escapar do frio, e maior aglomeração de pessoas favorecem a circulação de vírus e bactérias, agentes responsáveis pela proliferação de várias destas doenças. Outros fatores que influenciam o aumento das taxas de problemas respiratórios são a baixa umidade do ar, que provoca o ressecamento de mucosas, e o aumento da poluição.
Febre alta, tosse que não passa há dias e secreção nasal amarelada estão entre os sintomas que merecem atenção especial, pois podem indicar quadro infeccioso. Mas, normalmente, quando tratadas de forma adequada, as doenças de inverno não costumam trazer maiores complicações, apesar de causarem grande desconforto.
Algumas medidas preventivas simples podem evitá-las. Sempre que possível, deixe as janelas abertas para ventilar o ambiente e evite aglomeração de pessoas em lugares pouco arejados. Lave sempre as mãos para evitar que vírus e bactérias se acumulem nesta parte do corpo e beba bastante água. É muito importante também manter as vacinas em dia. Com estas medidas, você vai curtir numa boa o friozinho do inverno.
Dr. Alexandre Kawassaki é pneumologista do Hospital 9 de Julho.
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