Alguém pode falar para você ter pensamento positivo, torcer para não ter dado nada errado, mas a questão é que esse tipo de vacilo pode custar caro e precisa ser evitado. Mesmo!
Se você realmente esqueceu a camisinha, é importante consultar um médico para saber quais riscos pode estar correndo e o que deve ser feito para minimizá-los.
No consultório, vejo alguns tipos de pessoas: as que sempre usam camisinha, as que têm parceiro fixo (e acham que estão imunes às doenças sexualmente transmissíveis), as que dão uma “escorregadinha” de vez em quando (esquecem da proteção) e as que, definitivamente, vivem uma “roleta-russa” já que não gostam de preservativo e estão dispostas a correr grandes riscos em troca do que consideram ser o prazer sem reservas (leia-se sem proteção).
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 10 milhões de brasileiros já tiveram sintomas de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Ora, para que trocar alguns minutos de prazer por uma vida inteira de medicação (no caso de se contrair Aids) ou uma gravidez fora de hora? Ainda que as preliminares sejam incríveis, que o seu parceiro (a) seja “limpinho” e de confiança (quem vê cara não vê vírus), você acha mesmo que esse risco é necessário?
Pois ajudamos você na resposta: não. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 10 milhões de brasileiros já tiveram sintomas de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Mais preocupante do que isso é o fato de que 18% dos homens e 11% das mulheres não procuraram tratamento.
Um dos motivos pode ser o desconhecimento. Nem sempre é possível diferenciar o que é sintoma de DST das reações comuns do organismo. Um corrimento vaginal ou uma coceira vaginal, por exemplo, podem ir passando despercebidos na correria do dia a dia, mas tudo o que fugir do padrão fisiológico (mudança de cor, cheiro forte, dor durante a relação sexual, etc.) deve ser investigado.
Não há como adivinhar quem tem uma doença, por isso, o uso da camisinha é a regra e deve ser levado rigorosamente a sério. Mesmo em relacionamentos estáveis.