A Esclerose Lateral Amiotrófica, também chamada de ELA, é uma doença progressiva que afeta as células nervosas no cérebro e medula espinhal, levando à perda gradual do controle muscular.
Considerado raro (com cerca de 140 mil diagnósticos por ano no mundo), o problema tem grande impacto na vida dos pacientes e seus cuidadores.
Continue a leitura para saber mais sobre essa condição e quais os tratamentos disponíveis atualmente.
O que é esclerose lateral amiotrófica (ELA)?
A Esclerose Lateral Amiotrófica, também conhecida como ELA, é uma doença neuromuscular e degenerativa em que há destruição dos neurônios motores, resultando com fraqueza e atrofia muscular progressivas.
Com o tempo, a doença compromete até mesmo habilidades motoras essenciais, como deglutição, fala e respiração.
Esclerose lateral amiotrófica: possíveis causas
Na maioria dos casos, as causas da ELA são indefinidas. Em torno de 10% dos casos são de origem genética.
Além disso, é possível que exista a influência de causas ambientais – como infecções virais, traumas prévios e processos inflamatórios -- em pacientes susceptíveis à condição.
Sintomas de esclerose lateral amiotrófica
Os sintomas iniciais da ELA variam de acordo com o tipo de neurônio motor afetado pela doença.
Alguns pacientes, por exemplo, iniciam com fraqueza em membros inferiores e dificuldade de andar. Outros podem apresentar dificuldade para escrever ou segurar objetos.
Também pode-se ter o comprometimento da fala, deglutição e respiração, assim como a presença de espasmos e câimbras.
À medida que a doença progride e mais grupos musculares são afetados, a mobilidade e outras habilidades importantes passam a ficar comprometidas.
Alguns pacientes também apresentam dificuldade em controlar o riso ou o choro – um quadro chamado de incontinência emocional.
Qual médico procurar?
O médico mais adequado para realizar o diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica é o neurologista.
Diagnóstico
O diagnóstico de ELA é clínico, realizado com base nos sintomas relatados e no exame neurológico que mostre sinais da doença.
É importante descartar outras doenças que provoquem sintomas semelhantes. Por isso, o médico pode pedir exames complementares como a ressonância de crânio e coluna, punção liquórica, eletroneuromiografia e exames laboratoriais para corroborar o diagnóstico.
Tratamento para esclerose lateral amiotrófica
Até o momento, a Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença que não tem cura conhecida. Por isso, o tratamento disponível atualmente para a doença é realizado com um medicamento chamado Riluzole, que tem como objetivo retardar a progressão da doença e prolongar a vida do paciente.
Além disso, terapias como fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional são fundamentais para melhorar a função muscular e saúde geral do paciente.
O acompanhamento psicológico também é muito importante tanto para paciente como para familiares, já que o impacto da doença em suas vidas é grande e profundo.
Por fim, nas fases mais avançadas da doença, pode ser necessário o suporte de dispositivos para auxiliar na respiração.