O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. A maior incidência ocorre após os 35 anos, mas é mais comum após os 50 anos.
Segundo a Dra. Mariana Laloni, coordenadora do Centro de Oncologia, por este motivo, o exame de mamografia é indicado a partir dos 40 anos. "Outros exames como o ultrassom de mama e a ressonância magnética também podem ser indicados", complementa a médica.
Fatores de risco
A maior parte dos casos se manifesta em mulheres sem histórico familiar de câncer de mama. Entretanto, o fato de ter alguém na família com a doença pode incluir a paciente em um grupo de maior risco, fazendo com que precise de um controle rigoroso, acompanhando as mamas com mais atenção com mastologista ou ginecologista. "Nesses casos, o controle anual por meio de exames como mamografia, ultrassom das mamas e ressonância magnética deve começar antes dos 40 anos", explica a Dra. Mariana.
Apesar de a causa ainda não ser totalmente conhecida, acredita-se que a prevenção do câncer de mama se dá com uma alimentação saudável que inclui fibras, frutas e verduras e atividade física regular. "Estudos mostram que quem tem um hábito de vida saudável tem menor chance de desenvolver o câncer", afirma a médica. Controlar o peso e evitar o consumo abusivo de bebidas alcoólicas também são recomendações.
Exames
A mamografia é um exame eficaz para detectar lesões iniciais e não palpáveis. Além da mamografia, outros exames complementares podem ser necessários dependendo da idade da paciente, do tipo de lesão e do histórico familiar, como a ultrassonografia e a ressonância magnética das mamas. "Todas as lesões suspeitas devem ser investigadas", informa a médica.
As biópsias de tecido normalmente identificam qual tipo de lesão com segurança. Para as lesões com diagnóstico positivo de malignidade, um segundo exame será realizado no material coletado : o estudo dos receptores hormonais e da presença da oncoproteína Her2. Além disso hoje é possível a avaliação genética do tumor – assinatura genética. Esse exame é realizado no material retirado na cirurgia evidenciando uma claddificação de risco da neoplasia. Essas informações são importantes para programação da quimioterapia, da hormonioterapia e da terapia específica para Her 2.
Sintomas
A realização dos exames de rotina é especialmente importante pois na maioria das vezes os pacientes com câncer de mama não apresentam sintomas. Quando eles surgem, podem ser por meio de alterações na pele das mamas, que pode ficar com aspecto semelhante à casca de laranja.
Outro sinal de alerta é quando há secreção pelos mamilos. Em alguns casos há nódulos palpáveis nas mamas ou nas axilas, acompanhados ou não por dor.
O autoexame preventivo é um importante aliado no diagnóstico precoce do câncer de mama e deve ser feito uma vez por mês, na semana seguinte ao término da menstruação. Mas, lembre-se: o autoexame preventivo não é diagnóstico e não substitui a consulta com o mastologista e nem os exames de rotina como a mamografia.
Tratamento
O tratamento da doença geralmente é feito por meio de cirurgia e complementado com sessões de quimioterapia, hormonioterapia, uso de anticorpos contra a oncoproteína Her 2 e, em alguns casos, de radioterapia. No entanto, segundo a Dra. Mariana, o câncer de mama pode ter comportamento diferente em cada mulher. "Por isso, nem sempre o tratamento é igual para todas. Algumas mulheres fazem quimioterapia e passam por cirurgia, outras só cirurgia, e algumas passam por todos os procedimentos", diz.
Para marcar consultas e exames, ligue para 11 3147-9430.