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Quando devo levar meu filho ao pronto-socorro?

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Qual a melhor forma de agir no calor do momento? Confira os nove quadros mais preocupantes.

Tornar-se pai ou mãe é ser promovido a especialista em tombos, machucados, dores, quadros de febre e queixas de saúde em geral. Muitas vezes, só de ver a expressão no rosto da criança já é possível distinguir se o quadro é sério e preocupante ou não. No entanto, sabemos que, em certos casos, pode ser difícil determinar o que é uma urgência e o que é uma ocorrência médica comum. Tomar decisões imediatas que dizem respeito ao bem-estar de seu filho pode ser assustador, e uma simples dúvida entre ligar para o pediatra ou se dirigir ao pronto-socorro pode fazer toda a diferença nesse momento.

Principais sinais que indicam a necessidade de levar o pequeno ao PS

A Dra. Maria Amparo Martínez, coordenadora da Pediatria do H9J, reforça que, independentemente dos sintomas, o responsável pela criança deve, sempre que possível, tentar contato com o pediatra de confiança antes de buscar o PS, afinal, mesmo que a indicação de se dirigir até o local seja concreta, esse profissional pode fornecer orientações valiosas.

Elaboramos uma lista detalhada com os nove principais sintomas que apontam a necessidade de levar a criança ao pronto-socorro infantil. Confira:

traumas leves, moderados ou graves que envolvam alteração do nível de consciência, desmaios, vômitos, sangramento de difícil controle ou desalinhamento de membros e/ou da coluna. Tanto traumas ortopédicos como os não ortopédicos demandam atendimento emergencial, como queimaduras ou mordeduras de cães, com lesões extensas e profundas;
quadro febril associado a tremores, palidez e/ou presença de cianose (coloração arroxeada do lábio ou das extremidades);
quadro febril associado a desconforto e/ou esforço respiratório;
quadro febril associado a manchas vermelhas/escarlates/violáceas pelo corpo;
convulsões e/ou alterações no nível de consciência; sinais sugestivos de convulsão, como tremores súbitos pelo corpo, também devem ser encaminhados àa emergência;
reações alérgicas moderadas e graves, principalmente se houver associação com placas edemaciadas (inchadas) pelo corpo;
vômitos e quadros de dor de difícil controle, associados ou não a febre;
intoxicação medicamentosa ou por substância ilícita;
recém-nascido e crianças com menos de 3 meses com febre e hipoatividade.

Além desses, outros sinais que também requerem atendimento de urgência são: tosse persistente; tosse e/ou ruídos respiratórios de início abrupto; edema (inchaço) e hiperemia (vermelhidão) nas pálpebras, nos lábios e/ou nas articulações, com aumento da temperatura local; vômitos e fraqueza com início súbito associados ao aumento da quantidade de urina e/ou de ingestão de água nos últimos dias; vômitos, evacuações e/ou urina com presença de sangue.

Tais sintomas também merecem atenção redobrada e providências emergenciais: dor abdominal intensa associada a febre e vômitos; diminuição da quantidade de urina associada à hipoatividade; cefaleia com vômitos; recém-nascidos com inapetência e tentativa de suicídio.

Os quadros clínicos listados abaixo NÃO demandam atendimento em PS

"Nos casos que não se tratam de emergência, muitas vezes um contato da família com o médico pediatra do paciente poderá evitar um deslocamento desnecessário ao serviço de pronto-socorro. Vejo isso como algo positivo, porque diminui os riscos de saúde aos envolvidos e evita estresse ao paciente, já que o ambiente hospitalar pode ser assustador para a criança, principalmente para as menores", explica a Dra. Maria Amparo Martínez. Fique atento à lista a seguir:

febre com bom estado geral e boa atividade da criança;
quadros respiratórios, com ou sem febre, com bom estado geral e boa atividade da criança, sem envolver dificuldade de respiração;
quadros alérgicos leves;
quadros dermatológicos leves e/ou crônicos;
quadros de cefaleia recorrente sem outros sintomas associados;
quadros de dor abdominal recorrente sem outros sintomas associados;
quadros ortopédicos recorrentes ou crônicos;
dificuldade de alimentação sem associação com quadros agudos de febre, dor abdominal, vômitos ou cefaleia;
cólicas no recém-nascido;
sintomas vagos, inespecíficos e recorrentes em crianças mais velhas;
casos de dor no peito ou palpitações recorrentes sem outros sintomas associados.
 
Diferenças entre pronto-socorro e o pronto-socorro infantil

O pronto-socorro infantil é um espaço físico separado do PS destinado para adultos que possui ambientação adequada para os pequenos. Lá o atendimento é feito por pediatras muito bem qualificados e abrange exclusivamente crianças com até 15 anos incompletos, isto é, 14 anos, 11 meses e 29 dias. A equipe de enfermagem é treinada especialmente para a assistência a esse público, priorizando sempre um atendimento mais carinhoso, lúdico e acolhedor, de forma que a criança fique à vontade no local.

Como funciona o pronto-socorro infantil do Hospital 9 de Julho

Somos referência nacional no atendimento de traumas e queimaduras, além de oferecer tratamento de excelência para casos de alta complexidade que envolvam o público infantil, tendo como retaguarda uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que conta com profissionais com formação diferenciada e ampla experiência, além de uma estrutura para diagnóstico laboratorial e de imagem adequada para atender, com a máxima precisão, os quadros que chegam a nosso hospital.

Preocupamo-nos com a elucidação diagnóstica dos casos mais complexos, mesmo que não sejam graves, incluindo sempre uma indicação de internação, para agilizar esse processo e instruir, de forma mais rápida e precisa, os devidos tratamentos.

"O pronto-socorro infantil costuma ser menos movimentado, razão pela qual apresenta menor tempo de espera para atendimento, se comparado com os demais serviços conhecidos voltados a esse público", afirma a Dra. Maria Amparo Martínez, coordenadora da Pediatria do H9J.

A médica destaca ainda um hábito diferencial da equipe do PS Infantil: "Sempre que possível, entramos em contato com o pediatra da criança para mantê-lo a par da situação ocorrida, a fim de que ele possa participar do processo, mesmo a distância, principalmente quando há necessidade de internação. Dessa forma, o profissional em questão também pode dar sequência adequada ao tratamento de seu paciente após a alta. Assim, respeitamos a ética médica e geramos alto grau de segurança e satisfação para a família do paciente, para o pediatra da criança e para nossa equipe em si.".

Sua escolha pode fazer diferença

A pediatra finaliza especificando os motivos que fazem do Hospital 9 de Julho a melhor escolha para cuidar da saúde dos pequenos: "Nossa equipe multidisciplinar é diferenciada, atenta, atenciosa e humanizada. Oferecemos interconsultas referentes às mais diversas especialidades, como otorrinolaringologia, oftalmologia e ortopedia no próprio Pronto-Socorro Infantil. Contamos também com a assistência de outras especialidades referenciadas, como cirurgia plástica – para pacientes que sofreram queimaduras –; cirurgia pediátrica; neuropediatria; neurocirurgia; onco-hematologia; nefropediatria; infectologia e cardiologia pediátrica, para os casos que necessitam de internação para elucidação diagnóstica.".

Ressaltamos ainda que foram estabelecidos fluxos diferenciados e específicos em nosso Pronto-Socorro Infantil, para promover a separação concreta dos casos suspeitos de Covid-19 das demais patologias, visando a um atendimento mais eficaz, confortável e seguro para todos os envolvidos. Além disso, intensificamos a rotina de higienização e limpeza das áreas/superfícies comuns e priorizamos a utilização de todos os EPIs necessários nesse momento, a fim de diminuir quaisquer riscos de contágio.​​​​

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