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Mudança de hábito intestinal por mais de um mês? É melhor procurar um médico

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Muita gente desconfia que tem problemas intestinais (alguns têm certeza), mas não procura um médico, muitas vezes por vergonha ou por achar que não é nada demais. O fato é que: por mais “constrangedor” que o assunto possa parecer, estamos falando de saúde e com isso não se brinca, não é mesmo?

Há uma série de doenças que podem estar relacionadas à irregularidade de evacuação ou mesmo à consistência das fezes. Entre elas estão as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), classificação que se refere principalmente à Doença de Crohn e à Retocolite Ulcerativa.

Em ambos os casos, há um desequilíbrio no organismo que leva a uma resposta inflamatória crônica no intestino. Se a pessoa perceber que está com diarreia há mais de um mês, é hora de procurar um médico. Diferentemente das viroses, que costumam dar diarreia aguda aquosa e autolimitada, na Doença Inflamatória Intestinal pode haver presença de pus e sangue nas fezes, além de alimentos não digeridos.

No Crohn, o processo inflamatório pode atingir todo o sistema digestivo, da boca, estômago, intestinos e anus. Pode surgir primeiro como crises agudas ou ser contínua e progressiva. Se não tratada, pode levar a déficits nutricionais, perda de peso e até à perfuração intestinal por causa da inflamação crônica.

Já a Retocolite Ulcerativa é mais localizada, atingindo o intestino grosso, mas também pode predispor ao surgimento de câncer de cólon. A boa notícia é que a forma grave da doença é menos incidente, atingindo menos de 10% dos pacientes.

É fundamental procurar um médico o mais precocemente possível, pois as sequelas de DII podem ser graves e, se não houver tratamento adequado e em tempo hábil, irreversíveis, como estreitamentos e tumores, além de sequelas cirúrgicas como intestino curto, cicatrizes perianais e incontinência fecal.

A cirurgia é indicada em casos selecionados, quando alguma área do sistema digestivo está realmente muito debilitada. Em geral, o tratamento clínico permite que as lesões regridam e evita a recidiva.

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Conteúdo originalmente publicado em 06/06/2013

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