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Ginecologia

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Dor é principal sintoma da endometriose

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H9J
Equipe Hospital Nove de Julho - Corpo Clínico Atualizado em 05/04/2018

O principal sintoma da Endometriose é a cólica. E é importante ficar atenta quanto à cólica incapacitante, ou seja, aquela que não permite que a mulher realize suas atividades rotineiras. Cerca de 10% das mulheres têm a doença. 

Outro sinal que merece atenção é a cólica progressiva que, a cada ciclo menstrual, piora. Também vale atentar para quem não tinha cólica e passa a ter ou tinha e piorou muito. Os sintomas podem aparecer na adolescência, mas geralmente se agravam após os 25 anos, na maioria dos casos. É importante também prestar atenção na dor durante as relações sexuais, a chamada dispareunia. É uma dor que a mulher sente no fundo da vagina e na pelve.

Dificuldade para engravidar é outro sintoma

Embora não seja uma regra - pois algumas mulheres conseguem engravidar - quem tem endometriose tem mais dificuldade para engravidar. Isso ocorre porque o endométrio, tecido que reveste o útero, quando se espalha pela cavidade abdominal, pode causar aderências em diversos tecidos e órgãos comprometendo seu funcionamento.

Um dado importante é que os sintomas não necessariamente estão ligados à gravidade da doença. Uma mulher pode ter poucas lesões e muita sensibilidade, enquanto outra pode estar com muitas lesões e não ter tanta sensibilidade.

Se a Endometriose for na região da bexiga a mulher pode apresentar desconforto ao urinar, especialmente no período menstrual e até apresentar sangue na urina. Nos casos em que a Endometriose se instala no intestino, a mulher pode apresentar constipação intestinal, estenose (estreitamento) do intestino, alteração no padrão da evacuação e, assim como ocorre com a bexiga, pode apresentar sangramento nas fezes no período menstrual.

Tipos

A Endometriose pode ser classificada em:  superficial (peritoneal), profunda infiltrativa, ovariana e extra pélvica. A forma de classificação mais utilizada, da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva é a seguinte: mínima (grau I), leve (grau II), moderada (grau III) e severa (grau IV). Um alerta importante é que, como há uma piora do quadro em cada período menstrual, a mulher deve ficar atenta se não está com sangue nas fezes, na urina ou uma dor aguda na região pélvica neste período.

Diagnóstico

Para detectar lesões do endométrio são necessários exames de imagem como ultrassom, preferencialmente transvaginal e com preparo de intestino, ressonância magnética, colonoscopia, cistoscopia, exame de sangue, laparoscopia. Os exames são individualizados, dependendo da queixa da paciente.

Escrito por
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Equipe Hospital Nove de Julho

Corpo Clínico
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