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Derrame pode acontecer também em jovens

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​​​​​​​O Acidente Vascular Cerebral (AVC) não é algo que atinge apenas os mais velhos. Recentemente a imprensa noticiou que a esposa do apresentador de televisão, Evaristo Costa, de 38 anos sofreu 3 AVcs. O AVC é um evento que pode lesar o cérebro tanto por falta de circulação sanguínea (chamado AVC Isquêmico) como por um sangramento (AVC hemorrágico).

As causas mais comuns dos AVC Isquêmicos são a aterosclerose dos vasos cerebrais e pré-cerebrais. Ela se caracteriza por um entupimento desses vasos sanguíneos que pode ser provocado por trombose (coágulos) e embolias vindas do coração. "Outras causas menos comuns, principalmente em pessoas jovens, são problemas como as dissecções arteriais, trombofilias e as vasculites", explica o neurologista do Hospital 9 de Julho, Antonio Cezar Galvão.

De acordo com ele, existem muitos fatores de risco associados à ocorrência dos AVCS como hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias, arritmias cardíacas, obesidade, dislipidemias, tabagismo, etilismo, sedentarismo e outros.

Já no caso dos AVCs Hemorrágicos, a causa principal é a hipertensão arterial. "Da mesma forma que no AVC Isquêmico, há outras causas menos comuns, relacionadas com problemas da coagulação sanguínea. Outra causa comum são os aneurismas cerebrais e as malformações vasculares cerebrais", diz o neurologista.

De acordo com o médico, os sintomas dos AVCs, tanto isquêmicos como hemorrágicos, dependem do local do cérebro que é atingido. "Comumente temos paralisias de um lado do corpo (hemiparesias) e problemas da linguagem (afasias), mas os sintomas podem ser muito variados como desequilíbrio, vertigem, alterações da visão e da sensibilidade. É importante frisar que os AVCs extensos – em especial os hemorrágicos, que são mais graves - podem levar a pessoa ao coma e até à morte rápida", diz Galvão.

Quando não tratados rapidamente, os AVCs podem levar a sequelas definitivas que comprometem muito a qualidade de vida da pessoa. A prevenção do problema envolve diretamente o controle dos fatores de risco, principalmente o controle da hipertensão arterial, da glicemia, da obesidade, do aumento de colesterol e triglicérides. Fazer exercício físico, parar de fumar e evitar beber em excesso, são outras medidas que ajudam a prevenir eventos como esses.

O tratamento dos AVC Isquêmicos na fase aguda depende muito do tempo que a pessoa demora em chegar ao hospital. "Isso porque a medida mais efetiva e moderna para o tratamento é a trombólise. Mas esse tratamento só pode ser feito com segurança e sem risco de sangramento desde que seja iniciado até quatro horas e meia a partir do início dos sintomas. Dessa forma é fundamental que o paciente seja trazido ao pronto-socorro o mais rapidamente possível", afirma o médico.

Já o tratamento dos AVCs Hemorrágicos depende da causa que o origina. Hemorragias cerebrais por pressão alta requerem redução da mesma. Em outros casos pode ser necessário fazer a drenagem cirúrgica do coágulo. "Quando existem aneurismas ou malformações vasculares, estes deverão ser operados quando possível, pois podem voltar a sangrar e trazer consequências nefastas para os pacientes", diz Galvão.

O Hospital 9 de Julho dispõe de todas as condições para um tratamento moderno dos AVCS. "Disponibilizamos tomografia computadorizada de urgência e se necessário ressonância magnética. Temos neurologistas de plantão, protocolos clínicos para realização de trombólise, além de UTIS de excelência para internação dos doentes", acrescenta o médico.

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