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Conheça o exame que ajuda a diagnosticar incontinência urinária

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A incontinência urinária é um problema bastante incômodo e muitas vezes constrangedor, que acaba comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas que sofrem com este distúrbio. E elas não são poucas. A Sociedade Brasileira de Urologia estima que mais de 10 milhões de pessoas no Brasil enfrentem esta condição em alguma fase da vida.

O público feminino é o principal afetado. Trinta e cinco por cento das mulheres desenvolvem incontinência urinária, em graus variados, após a menopausa. Mas a idade não é o único fator desencadeante. As gestantes, por exemplo, também são impactadas: estima-se que 40% delas apresentem episódios variados durante a gravidez e nos dias após o parto.

Causas

Além da menopausa e dos partos, outros fatores contribuem para o surgimento da incontinência urinária, como obesidade, obstrução do trato urinário, doenças neurológicas, infecções urinárias, excesso de esforço, tumores, tosse crônica e enfraquecimento nos músculos da região pélvica.

Diagnóstico

Uma forma bastante eficaz de se detectar a incontinência urinária é por meio do exame de urodinâmica, que mede o enchimento e o esvaziamento vesical (fluxo urinário e o enchimento da bexiga), avaliando a capacidade de armazenamento vesical, tipo de perda de urina a partir da pressão de perda e também o esvaziamento vesical através do fluxo urinado.

Além da incontinência urinária, o estudo urodinâmico é de grande importância para identificar anormalidades funcionais do trato urinário inferior, como a obstrução infravesical. A avaliação ainda ajuda a identificar anormalidades estruturais como prolapsos associados à incontinência urinária de esforço, fístulas vesico-vaginais e divertículos uretrais.

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Como é realizado?

Feito com equipamentos computadorizados e indolor, o estudo urodinâmico é realizado no próprio Centro de Medicina Especializado, onde também são realizadas as consultas médicas e o acompanhamento com fisioterapeuta, caso seja necessário. O exame compreende três fases:

1-) Urofluxometria: etapa não invasiva, sem contato com aparelhos. Os pacientes são instruídos a urinar normalmente com a bexiga confortavelmente cheia, com privacidade e conforto máximos;

2-) Cistometria: utiliza-se sonda vesical de dupla via, uma para enchimento vesical e outra para medida da pressão intravesical. Uma sonda retal é utilizada para medir a pressão abdominal. As sondas são introduzidas com gel anestésico, o que torna o exame indolor. Durante o enchimento vesical, a paciente realiza manobras de esforço para avaliar a perda de urina;

3-) Estudo miccional: já sem a sonda de enchimento vesical, a paciente volta para sua posição habitual de micção e urina da forma como faria em sua própria casa.

Não há necessidade de preparo. A paciente deve chegar ao exame com a bexiga cheia, meia hora antes do agendado. É fundamental que se tenha realizado um exame de urina 1 e urocultura para garantir que não exista infecção urinária, pois isso pode afetar o resultado do exame.

Dra. Claudia Palos é uroginecologista da Clínica da Mulher do Hospital Nove de Julho.

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