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Parece improvável, mas essa relação entre a infecção por um fungo e uma doença crônica ligada à dificuldade de absorção da glicose no corpo realmente existe. Isso porque a cândida, nome do fungo que causa a doença, se alimenta de glicose.
Apesar disso, é importante salientar que quem já teve candidíase não necessariamente é diabética. Existem outras situações que alteram a imunidade local favorecendo a proliferação do fungo. Gravidez, fatores relacionados ao estresse, aumento de temperatura e umidade locais, além de outras doenças autoimunes também podem levar à candidíase.
Aqui vale um esclarecimento: a cândida vive em todas as espécies de mamíferos. Já a candidíase se manifesta quando o fungo consegue se proliferar, causando, nas mulheres, problemas como coceira e corrimento branco parecido com a nata do leite e, nos homens, manchas avermelhadas e coceira.
O tratamento pode ser realizado com o uso de medicações como antifúngicos orais e aplicação de pomada local, mas outras medidas são importantes, como evitar umidade e utilizar roupas que permitam uma melhor ventilação local.
Ficou na dúvida se tem o problema? Visite o seu médico!
Dr. José Domingos Borges, ginecologista da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho.
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