O tratamento da diverticulite costuma ser de cuidados com a alimentação. Porém, dependendo da gravidade dos sintomas e da inflamação, pode incluir medicamentos, internação e cirurgia.
Segundo o Dr. José Luiz Capalbo, coordenador do Centro da Gastroenterologia do H9J, normalmente se orienta aos pacientes cuidados dietéticos ricos em fibra, líquidos e evitar condimentos picantes ou alimentos irritantes (defumados, embutidos etc).
Caso o paciente apresente dor na doença diverticular não complicada, o médico pode receitar analgésicos, antiespasmódicos e antiflatulentos e, em alguns casos, antiinflamatórios específicos para o trato digestivo (Sulfasalazina e derivados).
Nos episódios de diverticulite aguda, pode ser necessária a utilização de antibióticos durante as crises, além de analgésicos. E, em casos mais graves e quando o paciente sente muita dor, ou está em risco de complicação, pode ser necessária a internação hospitalar com jejum, antibiótico e até cirurgia.
Há dois tipos de cirurgia: uma para a ressecção primária, quando o cirurgião remove segmentos do intestino e reconecta os segmentos saudáveis e a ressecção intestinal via colostomia, quando é necessária a abertura no abdome para exteriorização de uma parte do intestino grosso para construir um novo trajeto para a saída de fezes. Ela pode ser revertida à medida que a inflamação diminua.
Exames necessários
Normalmente as pessoas descobrem que têm doença diverticular em exames de rotina ou quando apresentam algum sintoma.
O diagnóstico pode ser feito através de:
Estudo contrastado (enema opaco)
Tomografia computadorizada com contraste
Colonoscopia – exame que visualiza detalhadamente a mucosa e a parede intestinal
É muito importante a pessoa procurar sempre um médico e fazer os exames periodicamente.
Leia mais:
Diverticulite: causas, sintomas e tratamentos
Diverticulite: é possível conviver com ela?
Diverticulite: o que deve e o que não deve comer quem tem a doença
A diverticulite pode virar câncer?