Criada em 1960, a pílula anticoncepcional é utilizada, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por mais de 100 milhões de mulheres no mundo. Algumas dúvidas, no entanto, permanecem. Abaixo vamos responder algumas das principais questões sobre o assunto.
Que idade começar a tomar?
Não há idade certa para começar a tomar a pílula, mas a mulher precisa já ter iniciado seu período fértil, ou seja, já ter tido a primeira menstruação. A escolha do anticoncepcional adequado deve sempre ser feita junto com um médico.
Qual o anticoncepcional adequado?
Essa é uma questão que somente o seu médico pode responder. O anticoncepcional tem uma composição hormonal e, além da função de contraceptivo, tem outros efeitos no organismo. Por isso, histórico da família e da paciente e sintomas durante a Tensão Pré-Menstrual (TPM) e o período menstrual são muito importantes para definir a melhor medicação.
Todos têm a mesma composição?
Não. Os mais utilizados são compostos por uma combinação de progesterona e estrogênio, variando o tipo de cada um desses hormônios e a quantidade de uma para outra. Também existem pílulas somente de progesterona. Por isso, é tão importante procurar um médico para fazer a escolha correta.
Efeitos
O medicamento já se mostrou eficiente na melhora da acne e da TPM, na prevenção de câncer de endométrio, parte do tratamento de endometriose. No entanto, ela não é indicada para quem tem risco elevado de trombose, é hipertensa ou fumante.
Pílula pode ser uma grande aliada das mulheres; seu uso, no entanto, deve sempre ser feito com acompanhamento médico.
Quando já uso pílula ou outro método há anos preciso fazer pausas eventuais, para preservar a fertilidade?
Não. No primeiro mês após interromper o uso a mulher, geralmente já retoma os ciclos ovulatórios, que atinge a normalidade dentro de três meses após ela parar.
Faz mal bloquear a menstruação?
Não. Pode inclusive ser parte do tratamento de cólicas intensas e até endometriose ou apenas por comodidade. Mas esse bloqueio deve ser feito sempre com orientação médica.
Para concluir, a pílula pode ser uma grande aliada das mulheres. Seu uso, no entanto, deve sempre ser feito com acompanhamento médico. E, vale lembrar, o medicamento não previne Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Por isso, use sempre camisinha.
Artigo originalmente publicado em 2016 e atualizado em 2019.
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