As pessoas estão cada vez mais conscientes da importância de cuidar da pele, o maior órgão de nosso corpo. Temas como câncer e queimaduras de sol são tratados com frequência em revistas, sites, fóruns médicos e campanhas de saúde, especialmente no verão.
Uma complicação comum relacionada à exposição ao sol (e não somente a isso) é o melasma, manchas de cor acastanhada que surgem principalmente no rosto, mas que também podem aparecer no colo e nos braços.
Descubra como o melasma pode ser tratado e como podemos nos prevenir contra essas manchas!
O que causa o melasma?
O melasma é, basicamente, um acúmulo de melanina (a proteína que dá coloração à pele). O resultado são manchas bem demarcadas, de formato irregular e que podem variar de tamanho e cor (desde castanho claro até mais escuro, de acordo com o tom de pele da paciente).
Existem três tipos: epidérmico (atinge a primeira camada da cútis), dérmico (afeta a parte mais profunda) e misto.
É uma dermatose multifatorial, ou seja, não apresenta uma única causa para seu surgimento e progressão.
O problema é crônico e pode ocorrer em homens e mulheres, mas é muito mais comum no sexo feminino, por sua relação com alguns hormônios, gravidez, uso de pílula anticoncepcional e tratamentos de reposição hormonal.
Ainda não se sabe ao certo qual a conexão entre a questão hormonal e o melasma, mas é fato que as manchas surgem com mais frequência em mulheres entre 20 e 50 anos, principalmente naquelas que utilizam remédios contraceptivos por muito tempo.
Outro ponto importante: por estar relacionado ao acúmulo de melanina, o melasma é ainda mais comum e intenso em pessoas de pele escura.
Sintomas
O único sintoma é o aparecimento de manchas, mas a falta de cuidados pode fazer com que elas aumentem de tamanho e fiquem mais escuras.
Fatores de risco
Alguns fatores ampliam as chances de surgimento do problema. São eles:
ser mulher em idade reprodutiva;
ter pele de coloração escura;
expor-se excessivamente e sem proteção aos raios solares;
usar anticoncepcional oral;
fazer terapia de reposição hormonal;
engravidar (as alterações hormonais podem estimular a produção de melanina);
apresentar disfunção na tireoide;
utilizar determinados medicamentos.
Outros aspectos desencadeantes a serem considerados: histórico familiar de melasma, predisposição étnica (asiáticos, africanos, indianos, hispânicos), e exposição à luz visível (não somente à luz solar) e ao calor.
Como tratar e prevenir o melasma
Por se tratar de uma doença crônica, o melasma não tem cura, mas é possível diminuir a intensidade das manchas ou, mesmo, evitar que elas apareçam, em primeiro lugar.
Para isso, o paciente não deve deixar de aplicar e reaplicar protetor solar ao longo do dia. Resfriar a pele com água termal e usar chapéu e guarda-sol também são boas formas de reduzir os efeitos da radiação ultravioleta. Além disso, o dermatologista pode receitar cremes específicos, dependendo do caso.
E, lembre-se, procure um médico a qualquer sinal de manchas. A função dele é dar um diagnóstico preciso e entender o histórico do paciente antes de prescrever o tratamento.
Para marcar consultas e exames, ligue para 11 3147-9430.