Identificar um câncer no início aumenta, e muito, as chances de cura do paciente. É por isso que nós médicos lançamos mão de uma série de exames que possibilitam o diagnóstico precoce.
No caso do colorretal, por exemplo, o exame mais indicado é a colonoscopia. Os aparelhos usados neste exame evoluíram muito ao longo dos anos e hoje permitem uma visão em alta definição do intestino. E isso é ótimo pois amplia as possibilidades de identificar o tumor ainda no início.
Uma coisa que poucas pessoas sabem é que, além de diagnosticar a doença, a colonoscopia também é usada no tratamento. Os acessórios com alta tecnologia agregados ao equipamento são utilizados para retirar pequenos tumores ou pólipos (que são lesões pré-cancerígenas) somente com o procedimento, que é minimamente invasivo. Dessa forma, o paciente fica menos exposto a complicações e tem uma recuperação mais rápida.
Casos no Brasil
Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até o fim de 2016, 16.660 casos novos de câncer colorretal serão detectados em homens e outros 17.620 em mulheres. Isso somente no Brasil.
Este é um tipo de tumor que está muito associado ao envelhecimento da população e, por isso, tem aumentado o número de casos nos últimos anos.
Indicações
O exame de colonoscopia é indicado para homens e mulheres acima dos 50 anos que não têm histórico familiar. Para quem possui casos na família, a prevenção deve começar ainda mais cedo e a idade certa deve ser avaliada pelo médico do paciente.
Entre 30% e 40% da população acima de 50 anos possui pólipos no intestino. Com isso, a colonoscopia é especialmente efetiva, pois na maior parte dos casos o câncer colorretal se origina a partir dessas lesões.
O exame de colonoscopia é indicado para homens e mulheres acima dos 50 anos que não têm histórico familiar.
Portanto, medidas que promovam a detecção e remoção destes pólipos, ainda em fase pré-maligna, podem reduzir consideravelmente o surgimento desse tipo de tumor.
Sintomas
O câncer colorretal em fase inicial não costuma ter sintomas, o que torna ainda mais importante o acompanhamento médico. Em fase mais avançada, ele pode causar sangramento nas fezes, dores abdominais, fraqueza, anemia, entre outros.
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