Ainda sem cura, o Mal de Parkinson tem se tornado uma realidade cada vez mais comum, devido ao envelhecimento da população - antes, era comum que as pessoas morressem antes de desenvolver os sintomas.
Porém, os sintomas mais impactantes da doença, como os tremores e a rigidez muscular podem ser tratados: o tratamento mais atual consiste no implante de eletrodos na região afetada pela doença.
Tratamento
Trata-se da Neuroestimulação Profunda do Encéfalo. Nela, os eletrodos são colocados estrategicamente, de acordo com o quadro clínico do paciente. Eles funcionam ligados em uma bateria (que chamamos de neuroestimulador) que é colocada na mesma região que um marca-passo para o coração.
Embora esse tratamento já seja conhecido, a tecnologia evoluiu bastante nos últimos anos e as baterias, que antes duravam de dois a três anos, hoje tem autonomia de nove anos ou mais.
Com isso, os pacientes voltam a fazer atividades mais básicas do dia a dia, como abotoar a camisa ou se alimentar sem a ajuda de outras pessoas.
Isso acontece porque a neuroestimulação controla os movimentos involuntários e diminui a intensidade da rigidez muscular, sendo possível, inclusive, reduzir a quantidade dos medicamentos administrados para o controle da doença.
O tratamento cirúrgico é indicado para pacientes que já não respondem satisfatoriamente à medicação e ainda não estão com os movimentos muito comprometidos. É um procedimento que pode ser realizado com anestesia local e com baixo índice de complicação operatória.
O Mal de Parkinson
O distúrbio se caracteriza pela degeneração dos neurônios produtores de dopamina na parte profunda do encéfalo e as causas ainda são estudadas.
O conjunto de sintomas é formado pelos movimentos involuntários (tremores), além de lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio, instabilidade postural, caminhada em marcha característica (em pequenos passos), depressão e alterações na fala, na deglutição e na escrita.
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