O Brasil tem uma das maiores taxas de mortalidade por acidentes de trânsito do mundo, mas boa parte pode ser evitada pelo uso do cinto de segurança.
Quando um veículo colide, o peso dos ocupantes é intensificado de acordo com a velocidade, por isso o uso do cinto é essencial para evitar acidentes fatais.
O dispositivo evita traumas graves como lesão medular ou traumatismo crânio-encefálico e ainda ajuda a reduzir consideravelmente o risco de morte. Mas o uso deve se estender também aos bancos traseiros, pois, mesmo protegidos, os ocupantes dos bancos da frente têm alto risco de morte se forem submetidos ao impacto do passageiro do banco traseiro.
Crianças a bordo
Os cuidados necessários para transportar crianças devem ser ainda maiores. De acordo com o Ministério da Saúde, acidentes de trânsito são a principal causa de mortes de crianças com idade entre 1 e 14 anos. O uso de assentos especiais ajuda a reduzir esse risco em até 70%. Por isso, são obrigatórios para crianças com até 7 anos e meio. Confira as regras do Denatran:
Crianças com menos de um ano: uso de “bebê-conforto”;
Crianças com idade entre 1 e 4 anos: uso de cadeirinha;
Crianças com idade entre 4 e 7,5 anos: uso de assento de elevação;
Crianças com idade entre 7,5 e 10 anos: uso de cinto de segurança no banco traseiro.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) presentes no Relatório Mundial de Segurança Rodoviária de 2013 indicam que ferimentos por acidentes de trânsito são a oitava causa de morte no mundo, principalmente entre jovens na faixa dos 15 a 29 anos. No Brasil, a falta de cinto está entre as infrações mais registradas pelos órgãos oficiais de trânsito.
Quando há sobreviventes, é comum que passageiro e motorista desenvolvam um quadro grave, com lesões em diversos órgãos do corpo. Por isso, o atendimento pré-hospitalar e hospitalar especializado são fundamentais.
Para marcar consultas e exames, ligue para 11 3147-9430.