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DIU: O que é preciso saber sobre seu uso

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Dra. Thais Farias Koch Mello - Ginecologista Atualizado em 08/04/2019

Dependendo do momento da vida da mulher, uma gravidez inesperada pode trazer uma série de consequências indesejadas para seu dia a dia. Afinal, a chegada de um bebê muda completamente a vida dos pais e para que o momento seja de ternura e amor, o ideal é que se tenha planejamento.

Para não correr o risco de engravidar antes da hora desejada, a melhor saída é se prevenir. A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivosmais utilizados para essa situação, porém não são todas as mulheres que conseguem se adaptar facilmente a ela, seja pelos efeitos colaterais provocados ou mesmo pelo uso incorreto (esquecimento da ingestão do comprimido diariamente).

Diante disso, a contracepção intrauterina por meio do DIU – Dispositivo Intrauterino-, vem se tornando o método mais comum de contracepção reversível de longa duração devido à sua elevada eficácia e segurança, facilidade de utilização e baixo custo.

O DIU fornece uma opção não-cirúrgica para a prevenção da gravidez e é tão eficaz quanto a esterilização cirúrgica. Os anticoncepcionais intrauterinos modernos são feitos de plástico e libertam cobre ou um tipo de progesterona para aumentar a ação contraceptiva do dispositivo.

Os dispositivos intrauterinos também são apropriados para as mulheres que não desejam ou não podem usar o estrogênio e, além disso, podem ser usados por quem que nunca tive filhos.

Quando usar o DIU?

Um DIU é um método ideal se você não planeja ficar grávida por pelo menos um ano (ou mais) ou quer uma alternativa altamente efetiva que não requeiraa atenção diária ou semanal.

Os dispositivos intrauterinos também são apropriados para as mulheres que não desejam ou não podem usar o estrogênio e, além disso, podem ser usados por quem que nunca tive filhos.

Uma boa notícia é seus efeitos colaterais são poucose reversíveis. Assim, ele não afeta a chance de engravidar após ser removido e permite que a mulher possa tentar engravidar imediatamente após a retirada.

Tipos de DIU

Existem dois principais tipos de DIU: de cobre e os hormonais.

O primeiro tem sido a escolha de mulheres que não querem ou não podem utilizar hormônios. Ele impede que o esperma atinja as trompas de Falópio, por ser um corpo estranho dentro do útero.

Esse tipo de DIU dura cerca de 10 anos e é altamente eficaz na prevenção da gravidez. A taxa de gravidez em mulheres que utilizam um dispositivo de cobre é inferior a 1%. Esse método contraceptivo inclusive pode ser usado como contracepção de emergência, sendo colocado até 48 horas depois do coito desprotegido.

Algumas mulheres que utilizam um DIU contendo cobre têm períodos menstruais com maior fluxo e mais longos.

Já o DIU hormonal libera o hormônio levonorgestrelno organismo, que evita a gravidez ao engrossar o muco cervical e diminuir o endométrio (o revestimento do útero), ou seja é um método físico e também hormonal.

Ele também diminui o sangramento menstrual e a dor. Embora o DIU possa ser removido a qualquer momento, tem duração de cinco anos. Ambos são altamente eficazes na prevenção da gravidez.

Principais benefícios:

  • Altamente eficaz;

  • Fácil de usar;

  • Não requer lembrar um horário de uso diário, semanal ou outro;

  • Seguro para a maioria das mulheres, incluindo adolescentes e mulheres que nunca engravidaram;

  • Alternativa à esterilização cirúrgica definitiva;

  • Discreto e não interfere com a espontaneidade do sexo;

  • Longa ação;

  • Rapidamente reversível;

  • Poucos efeitos colaterais;

  • Poucas contraindicações ;

  • Opção para evitar o estrogênio;

  • Custo reduzido com uso a longo prazo.

Principais riscos

Existe um pequeno risco de expulsão do DIU pelo organismo, às vezes, durante a menstruação. Mais isso é mais comum de ocorrer nos primeiros meses após a inserção.

Se a mulher suspeitar que o DIU pode ter saído ou esteja mal posicionado, ela deve usar um método de backup, como por exemplo, os preservativos. O ideal é que procure seu ginecologista o quanto antes.

O DIU não deve ser usado em casos recentemente de infecção pélvica, como gonorréia ou clamídia. Também, talvez, não seja a melhor opção para mulheres com múltiplos parceiros sexuais, já esse método contraceptivopode aumentar um pouco o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis se a mulher entrar em contato com alguma delas. 

Não marque bobeira, converse com seu médico e avalie qual a melhor escolha para o seu caso. Através do Nav Dasa você agenda consultas com ginecologistas e especialistas em diversas outras áreas. Confira!

Artigo originalmente publicado em 2017 e atualizado em 2019.

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Dra. Thais Farias Koch Mello

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