Chegar aos 50 anos com saúde já não é mais um problema para a maioria das pessoas, mas uma coisa é certa: os cuidados devem se intensificar a partir dessa idade.
As mulheres, que começam a sentir os efeitos da menopausa, precisam fazer exames regulares para identificar possíveis sintomas do câncer de mama e também têm de cuidar mais da saúde dos ossos.
Os homens também são acometidos pelo avanço da idade. A partir dos 50 anos, eles precisam fazer exames anuais capazes de identificar precocemente o câncer de próstata, segunda principal causa de morte entre o público masculino depois do de pulmão. Para que tomem consciência da importância da prevenção, foi instituído o “Novembro Azul”, mês dedicado a falar sobre a doença.
O câncer de próstata, quando detectado no início, tem 90% das chances de cura. Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), em 2014 foram diagnosticados 68 mil novos casos da doença só no Brasil. Contudo, muitos homens acabam deixando os exames de lado por puro preconceito e descobrem o problema quando já está em um estágio avançado.
Tabu
O principal motivo que faz com que eles evitem a visita ao médico é o exame de toque, responsável por detectar qualquer alteração na próstata. O exame de toque e apenas complementar ao exame de sangue, chamado PSA, que identifica algumas enzimas produzidas pela próstata no sangue e ajuda no diagnóstico do problema, mas não é eficiente sozinho.
A incidência da doença é mais comum depois dos 50, mas se houver casos na família, o risco de aparecimento precoce é maior. Os exames são recomendados anualmente, mas o médico urologista é o mais qualificado para determinar a frequência de visitas. O acesso à informação, o apoio da família e as campanhas de conscientização como o “Novembro Azul” têm ajudado os homens a procurarem os consultórios, fazendo com que o assunto deixe de ser um tabu.
Tratamento
Um dos tratamentos mais modernos para o câncer de próstata é a cirurgia robótica, procedimento minimamente invasivo com alto nível de precisão e segurança. O sangramento é menor que em casos de cirurgia convencional, a recuperação é mais rápida e o tempo de utilização de sonda na uretra também é reduzido. Com essa cirurgia, os pacientes têm 5% menos chance de ter problemas de incontinência urinária alem de minimizar os riscos de disfunção erétil. Saiba mais sobre o procedimento.
Dr. Rafael Coelho é cirurgião especialista em robótica no H9J.
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