O Hospital 9 de Julho alcançou a marca de 1 mil cirurgias robóticas em três anos. O número é significativo, especialmente se considerarmos que a técnica, a mais moderna da atualidade, está presente em poucos centros de inovação do País.
O H9J é focado em alta complexidade e foi a primeira instituição não filantrópica a realizar o procedimento no Brasil, além de reunir um corpo clínico experiente em diferentes especialidades e uma equipe assistencial com treinamento específico para o uso desta tecnologia.
O número é resultado de um processo complexo que envolveu a escolha de médicos que já eram bons cirurgiões em técnicas convencionais e que passaram por uma bateria de simulações e treinamentos, inclusive internacionais, até se tornarem especialistas em robótica.
Mas não são apenas os médicos que receberam treinamento, a equipe de enfermagem também é especializada na tecnologia. A tecnologia agrega recursos que potencializam a inteligência e destreza do cirurgião, como altíssima resolução e visualização em três dimensões.
Essa quantidade significativa de cirurgias em apenas três anos demonstra que há espaço para a inovação tecnológica em medicina no Brasil e que o hospital está na vanguarda desse movimento.
Histórico
O Hospital 9 de Julho adquiriu o Sistema Robótico Da Vinci em 2012. No H9J, os procedimentos mais comuns são a retirada de tumores de próstata, rins, ovários, colón, reto, além de tratamento de hérnias. A maior procura tem sido nas áreas de urologia, cirurgia geral e ginecologia.
O procedimento
As cirurgias por robótica são opções terapêuticas menos invasivas do que em procedimentos abertos, e ainda mais sensíveis do que na laparoscópica. O sistema Da Vinci oferece recursos de última geração como a visualização do campo cirúrgico em três dimensões, uma programação para a eventual filtragem de tremores, opção importante nos casos de operações mais longas e cansativas, entre outros recursos. Em comum com a Laparoscopia está o acesso ao local a ser tratado, com pequenos furos por onde passam a câmera e os equipamentos cirúrgicos.
Ao contar com uma técnica de maior precisão, o paciente pode ter alta hospitalar em menos tempo, dependendo do procedimento, recuperação mais rápida, além de menor risco de sangramento e intercorrências pós-operatórias.
Dr. Carlos Domene, coordenador da Robótica e especialista em Cirurgia Bariátrica do H9J
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