Gastrostomia e jejunostomia (enterostomia) são procedimentos cirúrgicos para a fixação de uma sonda alimentar para pessoas que não conseguem se alimentar por via oral. Na gastrotomia um tubo de polivinil é introduzido desde as narinas até o estômago do paciente para a alimentação, quando a pessoa não consegue se alimentar por conta própria, geralmente isso acontece com pacientes em coma, com problemas na deglutição, ou outras doença como câncer de esôfago, por exemplo.
No caso da Jejunostomia, um orifício criado artificialmente na altura do jejuno faz a comunicação entre a cavidade do estômago e a parede do abdomem.
Indicações
Um dos benefícios da nutrição enteral é impedir a atrofia da mucosa gastrointestinal, manter sua integridade e previnir a proliferação de bactérias. Estes dois procedimentos representam um extraordinário avanço no suporte nutricional, permitindo além da oferta de nutrientes, administração de medicamentos e a descompressão do estômago, que nada mais é que misturar os alimentos e liberar o suco gástrico, função dos músculos estomacais.
São métodos aos pacientes que necessitam do aporte nutricional enteral por mais de 20 a 30 dias.
Para a colocação
A colocação destas sondas é feita por endoscopia, que apresenta vantagens sobre as cirurgicas convencionais, pois não necessita de grandes incisões, pode ser realizadas rapidamente à beira leito (em pacientes internados) e com menores taxas de dor no pós-operatória. Em alguns casos, a sonda que se liga diretamente ao estômago, pode ser substituída por “bottons”, trazendo maior conforto e praticidade aos pacientes e cuidadores.