A queda de cabelos pode estar associada a diversas patologias. Algumas delas têm origem genética, como a Calvície (Alopecia Androgenética). Outras, como o Eflúvio Telógeno, podem se manifestar como consequência de alterações hormonais, deficiência de nutrientes, doenças da tireoide, infecções, traumas físicos, situações de estresse emocional ou uso de medicamentos como os quimioterápicos.
Eflúvio é um termo da dermatologia que significa perda de cabelos em decorrência de um distúrbio no ciclo de vida capilar. Já a palavra Telógeno indica que esse distúrbio acontece na terceira fase desse ciclo, que é justamente a fase de queda dos cabelos. "Os cabelos têm um ciclo de vida. Eles têm uma fase de crescimento, seguida de uma fase de interrupção de crescimento e outra de queda. Quando há queda em excesso provocada por um distúrbio nessa fase, damos o nome de Eflúvio Telógeno", diz a dermatologista do Hospital 9 de Julho Caroline Semerdjian Cividanes.
Segundo ela, a patologia pode se manifestar em diversas situações. Algumas mulheres no período pós-parto podem ter queda de cabelo excessiva. Pessoas que passam por dietas muito restritivas ou que apresentam deficiência de ferro, zinco ou proteínas também são propensas ao Eflúvio Telógeno. "Diferentemente da calvície, em que a queda de cabelos vai acontecendo aos poucos, no Eflúvio Telógeno a perda de cabelos é bastante pronunciada e o paciente a percebe após o banho, ao pentear os cabelos ou ao encontrar os fios espalhados pela casa", afirma a dermatologista.
O diagnóstico do Eflúvio Telógeno geralmente é feito por avaliação clínica, podendo ser complementado também por exames sorológicos. O tratamento vai depender da causa. "O eflúvio telógeno geralmente é autolimitado, ou seja, desaparece quando cessam os motivos que despertam o problema – como, por exemplo, quando passam os efeitos do tratamento quimioterápico. Em alguns casos, porém, podem ser receitados medicamentos polivitamínicos", diz Caroline.
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