Durante a realização de um check-up, a saúde do pâncreas nem sempre está na lista de prioridades. Mede-se a glicemia para descartar diabetes e pede-se, no máximo, uma ultrassonografia do abdome, hemograma, creatina etc, que não permitem o rastreamento completo do órgão.
A Ecoendoscopia, por outro lado, analisa o pâncreas detalhadamente e de forma precisa. Em mãos experientes, pode se tornar a principal fonte de avaliação do órgão, por detectar uma série de doenças como pancreatite crônica em fase inicial, fibrose cística, pseudocistos e câncer de pâncreas.
Para se ter uma ideia dessa precisão, a assertividade pode chegar a 100% no diagnóstico de câncer de pâncreas. Além disso, a ecoendoscopia é a principal indicação em casos de suspeita de tumores menores de 3 cm de diâmetro.
Durante o procedimento também é possível realizar a drenagem de cistos benignos sem complicações. O preparo é bem simples: o paciente precisa apenas ficar em jejum por 12 horas e receber anestesia geral antes do exame.
O procedimento, que também é utilizado para investigação de tumores do estômago, esôfago, duodeno e reto, evoluiu bastante ao longo dos anos, com a substituição das sondas, antes mecânicas, pelos modelos eletrônicos, melhorando assim a qualidade das imagens captadas.
Dr. Artur Parada, endoscopista do Hospital 9 de Julho.
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