A endometriose atinge entre 6% a 10% das mulheres e a frequência aumenta para 35% a 60% em mulheres com dor e infertilidade, segundo a Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva.
A doença parece estar ligada à prolongada exposição ao estrogênio (hormônio feminino quando não acontece a gestação).
Mas ainda não há uma causa totalmente estabelecida. Uma das teorias é a menstruação retrógrada, que ocorre quando a mulher menstrua e partes do endométrio (tecido que reveste o útero) se soltam e são eliminados pela vagina. Uma parte desse sangue retornaria através das tubas, chegando aos ovários e outros órgãos da pelve como intestino, ligamentos, bexiga etc.
Outras teorias envolvem fatores imunológicos e também genéticos.
Em todo período menstrual este tecido fora do útero reage se inflamando, podendo inclusive sangrar, por isso é que durante o período menstrual que a mulher tem mais sintomas relacionadas à dor.
Fatores de risco:
A idade é um fator de risco: A Endometriose é rara em meninas que ainda não menstruaram e também depois da menopausa. A idade frequente é entre 25 e 35 anos.
Normalmente, mulheres que adiam a gravidez e ficam expostas a muitas menstruações durante a fase fértil são mais suscetíveis à doença.
Há estudos que mostram que mulheres com casos na família, como a mãe ou irmã, têm maior chance de desenvolver a doença.
Atividade física regular parece ser um fator que ajuda, pelo menos para o controle dos sintomas.
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