Doença provocada por diferentes tipos de vírus, a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que se reproduz em depósitos de águas paradas, como em poças, caixas d'água sem tampa ou vasos com plantas.
Há diferentes formas de manifestação da patologia. Uma delas é a Dengue Clássica, cujos sintomas incluem febre alta (mais de 39º), muita dor de cabeça, dores musculares, dores nas juntas e atrás dos olhos, além de vermelhidão pelo corpo e coceira. Essa forma da patologia costuma regredir após um período de três a sete dias, embora as sensações de fraqueza persistam por mais tempo.
Já a Dengue Hemorrágica é caracterizada pelos mesmos sintomas da Dengue Clássica inicialmente. Porém, depois de alguns dias, a febre diminui e surgem hemorragias que podem se dar por sangramento do nariz, das gengivas, da vagina, além de poder ocorrer em vasos superficiais da pele. Há casos menos frequentes em que há sangramento no aparelho digestivo e vias urinárias.
Quando não diagnosticada com rapidez e não tratada adequadamente, as duas formas de dengue podem evoluir para a chamada Síndrome do Choque Associado à Dengue, que se traduz por alterações neurológicas (entre elas demência, amnésia, coma), problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame.
Para o diagnóstico, além de avaliação clínica dos sintomas, é necessário exames laboratoriais de sangue. Pacientes com dengue não devem se automedicar e precisam procurar auxílio médico imediato para o tratamento. Em hipótese nenhuma devem usar medicamentos com ácido acetilsalecílico (como AAS e Aspirina) e nem antiinflamatórios, já que esses remédios interferem no processo de coagulação do sangue e podem agravar hemorragias. Para evitar a doença, a melhor maneira é combater os focos do mosquito transmissor, evitando deixar água empoçada.
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