Até para praticar esportes é preciso ter a saúde em dia. Particularmente para os atletas, é indispensável cuidar do coração e ter certeza de que o órgão está preparado para, muitas vezes, superar os limites do corpo.
O futebol, por exemplo, requer força, explosão e velocidade dos esportistas, colocando o coração em prova.
Para jogar futebol, é fundamental ter pleno conhecimento do corpo. O rigoroso acompanhamento médico dos atletas permite diagnosticar precocemente doenças e evitar alguma repercussão mais grave para a saúde, como o risco de um infarto, por exemplo, após um esforço durante um jogo.
Normalmente, atletas realizam um eletrocardiograma de repouso e o teste de esforço (ergométrico). A partir disso, o médico do esporte responsável pela avaliação pode conferir não só como o coração se comporta sob o efeito do esforço, mas prescrever o treinamento mais adequado à capacidade física. Com os exames normais, os esportistas são liberados para o treino, que terá como base explorar ao máximo do seu desempenho.
Algumas doenças podem contraindicar esta modalidade esportiva. A miorcardiopatia hipertrófica, uma doença congênita (de nascimento), por exemplo, é a principal causa de morte súbita em jovens.
O problema é identificado na avaliação médica. É fundamental a avaliação do especialista para que o esforço do esporte não leve a problemas graves e evitáveis como esta e outras doenças.
Debate
No dia 27 de maio, o H9J realizará uma reunião científica com o tema O Coração e o Futebol. No evento, serão discutidas doenças que inviabilizam ou não a prática esportiva, aspectos preventivos e como fazer a avaliação do indivíduo (para médicos e educadores físicos). Os médicos participantes apresentarão casos reais e a discussão do tema será aberta à plateia.
Dr. Ricardo Nahas, coordenador do Centro do Medicina do Exercício e do Esporte do H9J.
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