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Gastroenterologia

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Candidíase gastrintestinal é pouco conhecida da população

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Dr. Matheus Azevedo - Gastroenterologista Atualizado em 05/09/2019

Todos conhecem a candidíase que atinge órgãos genitais de homens e mulheres, mas há uma variação da doença pouco conhecida, a gastrintestinal. Causada pelo fungo candida albicans, é uma variação que pode ocorrer quando o sistema imunológico da pessoa está enfraquecido.

Este fungo habita os órgãos do aparelho digestivo, mas a doença acontece quando algum desequilíbrio faz com que ele se prolifere exageradamente.

A candidíase é mais comum em diabéticos, idosos, pacientes que tomam medicação imunossupressora como portadores de HIV e de doenças autoimunes, transplantados ou que já apresentem alguma imunodeficiência.

Quem faz uso muito frequente de antibióticos também está mais suscetível ao problema, pois este tipo de medicamento pode mudar a flora intestinal, pois mata bactérias saudáveis e responsáveis pelo equilíbrio local, contribuindo para o aumento do fungo.

Sintomas
Os locais mais comuns em que a candidíase gastrintestinal se manifesta são a boca e no esôfago. As lesões se apresentam na forma de placas brancas na mucosa oral, às vezes formando aftas, e pequenas úlceras esofágicas, em geral recobertas por camada esbranquiçada, podem aparecer nas partes afetadas.

A dor é o principal sintoma. Nos casos de candidíase oral, o paciente costuma sentir dor de garganta e dores para mastigar e engolir. Já no caso da esofágica, a pessoa sente dores atrás do peito quando engole. Também pode ocorrer febre baixa no início, mas em até 50% dos casos o paciente não sente nada, apesar de desenvolver as lesões.

Diagnóstico e tratamento
Para diagnosticar a doença geralmente é feito um exame clínico, em que o médico analisa a boca e a garganta com o auxílio de uma espátula. Para descobrir se o esôfago foi afetado, é necessário realizar uma endoscopia digestiva.

O tratamento consiste em usar antifúngicos para bochechar e, no caso da candidíase esofágica, o paciente recebe medicação via oral por 15 a 21 dias.

Conteúdo orignalmente publicado em 30/07/2015

Escrito por
MA

Dr. Matheus Azevedo

Gastroenterologista
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Dr. Matheus Azevedo

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