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Dermatologia

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Calvície não tem cura, mas tem tratamento

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Equipe Hospital Nove de Julho - Corpo Clínico Atualizado em 14/06/2016

Várias enfermidades podem provocar queda de cabelo. A calvície – ou Alopecia Androgenética – é uma das mais comuns. Embora seja muito mais comum entre os homens, ela também pode afetar as mulheres. "Trata-se de uma doença genética que leva à miniaturização do folículo piloso, o que leva à redução progressiva do fio de cabelo até o seu desaparecimento", explica a dermatologista do Hospital 9 de Julho Caroline Semerdjian Cividanes.

A calvície tem origem hereditária e ainda não há cura conhecida para o problema. O problema tem início quando o organismo passa a transformar o hormônio testosterona – presente principalmente nos homens, o que justifica a prevalência da doença entre eles – em outro, chamado diidrotestosterona (DHT). Esse segundo hormônio é que provoca a atrofiado folículo piloso.

A calvície pode começar a se manifestar cedo, muitas vezes a partir dos 17 anos. "O paciente observa a diminuição progressiva da quantidade e espessura dos fios, principalmente na região frontal, conhecida como entrada", afirma a dermatologista. Depois das entradas, a calvície atinge o topo da cabeça, formando um círculo sem cabelos. Quando a calvície progride, afeta toda a área superior da cabeça, sobrando apenas um pouco de cabelo nas faixas laterais e atrás da cabeça.

No caso das mulheres, a patologia geralmente se manifesta após a menopausa, quando elas deixam de contar com a ação protetora de hormônios como o estrogênio. Diferentemente dos homens, porém, as mulheres que apresentam calvície não desenvolvem as entradas, mas passam a ter fios cada vez mais finos e em menor quantidade, podendo deixar à vista o couro cabeludo.

De acordo com a dermatologista, a Alopecia Androgenética pode ser tratada de acordo com a extensão da doença. "O tratamento pode incluir desde o uso de medicamentos tópicos e orais até procedimentos cirúrgicos para implante de cabelos", afirma Caroline.

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