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Mulheres com endometriose podem engravidar?

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A endometriose é uma inflamação causada pelo desenvolvimento do endométrio (tecido que reveste a cavidade do útero) fora do seu local normal – trompas, ovário entre outros órgãos dessa região.

Apesar de ser uma doença benigna, ela afeta o sistema reprodutor e pode levar a alterações imunológicas e anatômicas que comprometem a fertilidade da mulher.

Calcula-se que entre 6% e 10% das mulheres tenham endometriose. Esses números chegam a 20% a 40% nas pacientes com queixa de infertilidade e para 60% quando essas pacientes passam por cirurgia laparoscópica.

Os sintomas mais comuns são: cólica menstrual crescente; dor durante a relação sexual; inferti​lidade; dor pélvica crônica.

Antigamente, a doença era diagnosticada tardiamente e não havia muita opção de tratamento clínico com medicamentos. As cirurgias também eram mais radicais e isso comprometia a fertilidade da mulher, porque muitas vezes consistiam na retirada dos ovários, trompas e até o útero.

Calcula-se que entre 6% e 10% das mulheres tenham endometriose. 

Mas hoje em dia temos mais opções de medicamentos e também cirurgias que além de serem mais precisas, têm melhores respostas. Se ainda assim a mulher tiver problemas para engravidar, ela pode recorrer a tratamentos de reprodução assistida, área da medicina que também teve um grande avanço nos últimos anos.

Gravidez tardia

É importante lembrar que, nos dias atuais, muitas mulheres decidem engravidar em uma idade mais avançada e, apenas por isso, elas já têm a fertilidade comprometida. Nesses casos, a endometriose não é a causa única da esterilidade.

Portanto, se tivermos duas pacientes, uma jovem e outra de mais idade (acima de 35 anos), com o mesmo grau de endometriose, a gravidez será mais provável na jovem.

É muito difícil saber se a paciente com endometriose terá problemas para engravidar ou não. Isso depende de diversos fatores, incluindo o estágio da doença de acordo com classificações já estabelecidas.

Diagnóstico e Tratamento

Quanto mais av​ançada a doença, pior o prognóstico para a gestação. Por isso, é muito importante o diagnóstico precoce. Os exames mais indicados para identificar a doença são a ultrassonografia com preparo especial ou a ressonância magnética da pelve.

A laparoscopia com biopsia é o exame definitivo que confirma a doença, mas hoje só é realizada quando já se vai usar este ato cirúrgico para tratamento das lesões. Hoje já não indicamos mais apenas para diagnóstico.

Além das cirurgias mais precisas, temos mais opções de medicamentos, possibilitando um melhor manejo do tratamento, além de melhora da qualidade de vida da paciente.

O que podemos concluir disso tudo? Uma boa notícia: ter endometriose já não significa mais fechar as portas para a maternidade. Mas para isso é preciso ter regularidade no acompanhamento ginecológico.

Por falar nisso, há quanto tempo você não visita seu médico?

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