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Displasia de quadril atinge bebês no nascimento

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A Displasia do Desenvolvimento do Quadril é uma enfermidade que faz com que a criança não apresente o seu quadril totalmente amadurecido e bem formado no momento do nascimento.

Embora as causas da doença não sejam conhecidas, sabe-se que ela ocorre principalmente entre meninas de origem caucasiana. "Em geral essas meninas foram geradas na primeira gestação da mulher e há uma predisposição maior para acontecer o problema quando a criança está na posição pélvica, isto é, sentada dentro do útero", explica afirma o ortopedista do Hospital 9 de Julho, Alessandro Félix.

O diagnóstico, explica ele, deve ser feito pelo pediatra logo na primeira consulta após o nascimento. "Quando o pediatra tiver suspeita na primeira avaliação que pode haver a displasia do desenvolvimento do quadril, deve recomendar a realização de ultrassonografia para confirmar ou descartar o problema", explica ele.

O diagnóstico precoce é importantíssimo, de acordo com o médico, para o bom resultado do tratamento. "Existem vários espectros dessa doença. Há uma situação em que o quadril ainda não está maduro, mas pode vir a amadurecer durante o crescimento da criança. E há outros casos em que o quadril está tão imaturo que ele não mantém a sua congruência", afirma Félix. Quando essa segunda situação acontece, há uma luxação no local.

A maioria dos casos é tratada por meio do uso do chamado Suspensório de Pavlick até o sexto mês de idade. Ele mantém a posição adequada do quadril para que ele consiga completar sua maturação. "O suspensório deve ser usado 23 horas por dia. É muito importante que os pais colaborarem para o uso correto do aparelho durante todo o tempo necessário. Isso é fundamental para que a criança tenha mais chances de recuperação", diz o médico.

Ele ressalta que antigamente era recomendado o uso de uma fralda dupla ao invés do suspensório, com objetivo de deixar o quadril mais firme. "Mas já está comprovado que isso não funciona", comenta ele. Durante o tratamento devem-se fazer também exames periódicos de ultrassom para acompanhar como está a evolução.

Quando a doença é diagnosticada apenas mais tarde, após os seis meses de idade, ou quando o tratamento com o suspensório não surte o efeito necessário, pode ser indicada a imobilização do quadril com uso de gesso. "Se o diagnostico for feito a partir de um ano de idade, geralmente o tratamento precisa ser feito com cirurgia para a colocação do quadril no lugar", afirma Félix.

Quando a doença não é tratada, a criança apresentará um dos membros relativamente encurtado, além de desequilíbrio da força da musculatura do quadril. "Ela vai claudicar (ou seja, mancar) e poderá ter complicações associadas como degeneração precoce da coluna. Quando chegar à fase da adolescência também sofrerá de dores pelo fato de o quadril estar fora do lugar", diz o médico.

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