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Dia do Doador de órgãos: Doação salva milhares de vidas

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​​​​​​​​​​​​​​​​Dia 27 de setembro comemora-se o Dia Nacional do Doador de Órgãos. Embora o número de doadores tenha crescido no Brasil, cerca de 40 mil pessoas ainda estão na fila de espera, segundo estimativas do Ministério da Saúde Com foco na alta complexidade, o H9J possui autorização para realizar Transplante de Órgãos e Tecidos desde 2009,  conforme portaria 2600 do Ministério da Saúde. No Brasil, os transplantes são coordenados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sob responsabilidade do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), que faz o controle e monitoramento dos transplantes de órgãos, tecidos e de partes do corpo humano.

A autorização concedida ao H9J segue normas específicas para a autorização de funcionamento dos órgãos gestores, do SNT, dos estabelecimentos e das equipes especializadas.

Atualmente a instituição realiza transplantes de córnea, rim, fígado, músculo esquelético e medula óssea. Em 2016, por exemplo, realizou aproximadamente 40 transplantes de modalidades diversas​. Para os demais (coração, pulmão e pâncreas) o H9J oferece toda a estrutura necessitando somente de autorização da Central Nacional de Transplantes quando houver necessidade de realização.

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Diante de um tratamento tão complexo e especializado, o Hospital 9 de Julho se destaca por oferecer um atendimento de qualidade, com equipamentos de alta tecnologia, infraestrutura e uma equipe interdisciplinar de médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e farmacêuticos, que realizam o acompanhamento do paciente indicado ao transplante, em todas as fases que envolve o procedimento.

Quando um paciente é indicado para um transplante de órgão sólido, ele é inscrito em uma lista única atualizada periodicamente para que os órgãos doados sejam alocados para os receptores, conforme a necessidade e compatibilidade.

​Programa doador vivo

Prova disso foi a criação do programa de apoio ao doador vivo, denominado "Apoiador ao doador vivo", que tem como objetivo informar e esclarecer dúvidas sobre a doação entre vivos e transplante, pautadas na ética médica, visando a segurança do processo, bem como o apoio na tomada de decisão do doador, descartando qualquer tipo de coação que possa estar envolvida na doação. A doação entre vivos pode ocorrer nos casos de órgãos duplos, como por exemplo os rins, e no caso de pulmão e fígado, existe a doação de parte desses órgãos.

Já o doador falecido com o diagnóstico de morte encefálica, pode doar as córneas, pele, musculoesquelético, coração, pulmão, fígado, pâncreas, rins, podendo salvar então até 8 vidas. Atualmente a doação de órgãos do paciente em Morte Encefálica pode ser autorizada pelo cônjuge, e pelos familiares maiores de idade e até segundo grau, respeitando a vontade do familiar em vida. Nos casos de óbitos por parada cardiorrespiratória, até 6 horas após o óbito, existe a possibilidade de ser doado somente as córneas. 

Cadastro de receptor

Quando o paciente é indicado para um transplante de órgão sólido, ele é inscrito em uma lista única atualizada periodicamente para que os ógãos doados sejam alocados para os receptores, conforme a necessidade e compatibilidade. No caso do transplante de medula óssea o gerenciamento da lista de receptores de células-tronco hematopoéticas é realizado por meoi do sistema informatizado do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (REREME) e a lista dos doadores pelo Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), ambos do Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

​Para melhorar os números de doação, o Hospital conta com a Comissão Intrahospitalar de Transplante (CIHDOTT), que trabalha na busca ativa de potenciais doadores de órgãos, apoio às famílias, esclarecimento de dúvidas e na educação de pacientes bem como seus familiares. "O processo de educação é estendido aos colaboradores, por meio da realização de campanhas, palestras de orientação e esclarecimento de dúvidas, abordando a importância da doação de órgãos, desmistificando mitos existentes na população, além de conscientizar que a doação é um ato gratuito, de amor, benevolência e altruísmo", afirma a Dra Vanessa Prado, cirurgiã do aparelho digestivo e coordenadora do CIHT.

​​​​​​Transplante de córnea

A córnea é uma estrutura transparente localizada na parte anterior do globo ocular, ou seja, na frente do olho. Trata-se de um tecido fino, delicado e transparente que nos permite ou não enxergar com nitidez. Se a córnea se tornar opaca, por enfermidades hereditárias, lesões, infecções, queimaduras por substâncias químicas, enfermidades congênitas ou outras causas, a pessoa pode ter a visão bastante prejudicada. 

O transplante de córnea é uma cirurgia que consiste em substituir uma porção da córnea doente, de forma total ou parcial, por uma córnea saudável.​

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​​​​​​Transplante musculoesquelético

Este tipo de transplante visa usar tecidos e ossos de Banco de Tecidos para realizar enxerti a em cirurgias ortopédicas. Segundo o Dr. Daphins Gonçalves de Souza, ortopedista especialista em transplante musculotendinoso, o Centro Cirúrgico do H9J é preparado para a realização deste ti po de procedimento e os profissionais de enfermagem têm a qualificação necessária para descongelamento do tecido e preparo adequado para a cirurgia.

A maior demanda para este tipo de transplante são as lesões múltiplas apresentadas normalmente por pacientes jovens esportistas de alta performance.

A vantagem, de acordo com o médico, é a menor morbidade da área doadora, menos dor no pós-cirúrgico e risco praticamente zero de rejeição do tecido doado.​

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​​​​​​Transplante de rim

O transplante de rim é outro procedimento realizado no Hospital 9 de Julho, que consiste na substituição de um rim doente, por um saudável, com objetivo de compensar a função renal perdida. De acordo com a Dra. Zita Maria Leme Brito, nefrologista e doutora em transplante renal, o H9J possui expertise para realizar tanto o transplante intervivos – normalmente doado por um familiar (pai, mãe, irmãos, esposa etc) e o doador falecido. Neste último caso, segundo a médica, o paciente entra em uma fila única da Secretaria da Saúde e, após critérios de compatibilidade e, se necessário, desempate baseado em pontuação considerando tempo de terapia renal substitutiva, doença de base e Painel ou PRA (Porcentagem de Anticorpos Reativos), o paciente é designado a receber o rim doado. 

"No caso do transplante intervivos, o H9J conta com sala cirúrgica conjugada, pois a cirurgia é feita quase que instantaneamente entre a reti rada do órgão do doador e a de transplante para o doente".

Antes da cirurgia, o paciente passa por avaliação médica e faz acompanhamento multidisciplinar com psicólogo, nutricionista, farmacêutico etc.​

​​​​​​Transplante de fígado​

O Hospital 9 de julho conta com profissionais experientes na área de transplantes de fígado. Com um histórico de centenas de pacientes operados, os médicos cadastrados no H9J participaram de grande parte da história dos transplantes do Brasil. "Nosso ti me tem o DNA da equipe pioneira dos transplantes de fígado no Brasil", revela o Dr. Carlos Baía. No 9 de Julho foram acompanhados casos graves e também raros, como um re-transplante 18 anos após o primeiro transplante devido a trombose de artéria hepática. ​

"Em determinada fase da espera, o paciente encontrava-se séptico, intubado, com droga vasoativa, em diálise contínua", comenta Dr. Baía. "Após transplante, o paciente se recuperou de forma muito satisfatória, e cerca de 6 meses após o transplante fez um passeio em Paris". Recentemente a equipe realizou um transplante bastante peculiar: em paciente com hepatite fulminante associada a dengue.

"A epidemia de dengue que ti vemos em São Paulo proporcionou o aparecimento dessa forma rara de manifestação da doença", disse o Dr. Carlos Baía. "Não encontramos na literatura médica nenhuma descrição de transplante bem-sucedido em caso semelhante."​​


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