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Câncer: entenda os tipos, as causas e os tratamentos

Diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso no controle da doença

​​​​​Sabemos que o número de casos de câncer tem aumentado no mundo. Dentre os mais frequentes na população mundial e também no Brasil estão os tumores malignos de mama, próstata, pulmão, intestino e pele. E as dúvidas mais comuns que surgem são: é possível prevenir a enfermidade? Hábitos saudáveis diários podem ajudar a evitar a doença? Há um grupo de pessoas com maior chance de desenvolver câncer? Quais são os sinais de alerta? A seguir, o Dr. Carlos Dzik, diretor médico de Oncologia do Hospital 9 de Julho (H9J), tira as principais dúvidas sobre o assunto. Confira! 

O que é câncer? 

​Câncer é um processo patológico no qual um tecido do corpo inicia um crescimento desordenado e fora de controle de células. Esse crescimento afeta o local em que se encontra e pode provocar fenômenos como dor ou mau funcionamento do órgão no qual está inserido. O tumor pode também se disseminar para outras partes do corpo, processo que denominamos metástase. Portanto, chamamos de câncer primário o local onde ele surge e câncer metastático a presença de disseminação distante do câncer primário. 

Quais são os principais tipos de câncer? 

Os cânceres mais frequentes na população mundial e também no Brasil são os de mama, próstata, pulmão, intestino e pele. 

Quais são os fatores de risco? 

Existem alguns fatores de risco bem estabelecidos. Os mais importantes são o tabagismo (para os cânceres de pulmão, cabeça e pescoço e bexiga), alcoolismo intenso (para os cânceres de esôfago e estômago) e a exposição intensa e continuada ao sol (para o câncer de pele). 

Qual a importância do diagnóstico precoce? 

Tumores não nascem disseminados, ou seja, eles surgem em algum local do organismo e atingem certo tamanho. O diagnóstico precoce consegue encontrá-los antes que eles se espalhem, oferecendo, muitas vezes, maiores chances de cura. 

Como o câncer pode ser diagnosticado? 

Depois de o câncer ser identificado – muitas vezes em um exame de imagem –, deve ser feita uma biópsia para a confirmação do diagnóstico (no caso dos chamados tumores sólidos) ou exames que atestem alterações nas células sanguíneas, quando se trata de cânceres hematológicos (também chamados tumores líquidos). 

Que exames são necessários para detectar um tumor maligno? 

Exames de rotina em pacientes assintomáticos, quando estão fazendo check-ups: nas mulheres – mamografia e exame de Papanicolau; nos homens – exame laboratorial de PSA. Há também exames que ajudam a complementar o diagnóstico, como ultrassonografia de abdome, ginecológica ou do aparelho urinário ou, ainda, tomografias de tórax anuais para identificar câncer de pulmão em fumantes. Ou, então, qualquer um desses exames direcionados quando o paciente tem algum sintoma que deva ser investigado. 

É possível prevenir o câncer? 

Ao reduzir ou eliminar os fatores de risco mencionados anteriormente, podemos interferir diretamente na redução das chances de desenvolver tumores. Outro aspecto interessante é a observação de que dietas ricas em vegetais, hortaliças e frutas poderiam diminuir a incidência de tumores epiteliais (que surgem em mucosas e epitélios pelo corpo, como os tumores de mama, intestino e cavidade oral). Além dessas medidas dietéticas, há evidências de que a prática de atividades físicas regulares pode, direta ou indiretamente, promover perda de peso e ajudar a conter a incidência de câncer.  

A que condições as pessoas devem estar atentas? 

As sociedades médicas recomendam que se façam check-ups anualmente a partir dos 45-50 anos para o diagnóstico de patologias crônicas como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e outras condições menos frequentes. 

Em geral, esses exames podem identificar doenças oncológicas em estado inicial. Em algumas áreas específicas, recomenda-se que sejam feitos estudos de rastreamento de câncer inicial em grupos determinados. Os exemplos mais aceitos são os exames de mamografia e ultrassonografia do aparelho genital feminino a partir dos 40 anos e a realização de estudo citológico do colo do útero (exame de Papanicolau). Com essas avaliações, busca-se diagnosticar precocemente o câncer de mama, o câncer ginecológico e o câncer de colo do útero nas mulheres. Nos homens, é recomendado que sejam feitas consultas regulares anuais com urologista capacitado, a partir dos 45-50 anos, em busca da identificação precoce do câncer de próstata, por meio do exame físico e da avaliação laboratorial do PSA. Em homens ou mulheres que fumem tabaco, é indicada a realização anual de tomografia de tórax de baixa carga. Para essas pessoas, também é importante ficar atento à possibilidade de hematúria, ou seja, a presença de sangue na urina. 

Outro aspecto muito importante é a possibilidade da pessoa ter casos de câncer na família. A síndrome de predisposição hereditária ao câncer (SPHC), apesar de incomum, é uma realidade e deve sempre ser considerada na hora de pesquisar a origem de um sintoma. Os profissionais dedicados a investigar essa anomalia são chamados oncogeneticistas e compõem o time de médicos em centros de câncer. 

“No Hospital 9 de Julho temos também esses profissionais, que nos ajudam a identificar o câncer hereditário, para que possamos ajudar os parentes de pacientes que pertençam a famílias com esse tipo de predisposição a realizarem exames periódicos na esperança de identificar tumores malignos iniciais, que têm maior chance de cura", reforça o Dr. Carlos Dzik. 

Quais os tratamentos disponíveis no Centro de Oncologia do H9J? 

Segundo o Dr. Carlos Dzik: “No Centro de Oncologia do H9J, usamos medicamentos antitumorais, quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia, assim como tratamentos de suporte de alívio de sintomas e paliativos, como transfusão de sangue, medicamentos para o controle da dor e do mal-estar em geral", destaca. 

A quimioterapia é a terapêutica clássica mais tradicional para o tratamento clínico oncológico. É indicada para quase todos os tipos de câncer, em combinação ou não com outras formas de tratamento infusional, como hormonal e imunoterapia. 

Já a imunoterapia é a modalidade mais nova de abordagem do câncer. Ela é indicada para vários tipos de tumores, quando estes têm características próprias que os tornam suscetíveis, ou seja, a imunoterapia fortalece o organismo para que ele mesmo consiga combater o câncer. Pode significar a cura de certos tumores que tradicionalmente são resistentes à quimioterapia tradicional, como é o caso dos tumores de pulmão, renais e melanoma. 

Além disso, certos tumores têm receptores hormonais que os tornam vulneráveis a tratamentos hormonais. Os casos típicos são os tumores que nascem em órgãos que normalmente recebem ação de hormônios normais do corpo. São eles os cânceres ginecológicos, de mama e próstata. 

“No H9J, temos UTIs dedicadas para tratar complicações graves de pacientes com câncer sólido e hematológico. Para lá vão apenas os nossos pacientes oncológicos, que têm à disposição médicos intensivistas, especializados nos aspectos típicos do paciente com câncer. Essas UTIs têm as melhores condições de cuidado, com profissionais experientes e competentes", explica o Dr. Carlos Dzik. 

O especialista ressalta ainda que a oncologia do H9J faz parte do Projeto de Oncologia do Ecossistema da Rede Ímpar e da DASA: “Este é um grande projeto, que abarca a assistência em oncologia em toda a Rede Ímpar/DASA, compreendendo três regiões: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O H9J é a nossa Unidade Premium desse projeto em São Paulo. Estamos estruturados, no hospital e no Centro Médico (CME), para realizar consultas e tratamentos oncológicos. Nossas atividades são ambulatoriais e em regime de internação. Estamos organizados em especialidades da oncologia de tal maneira que os nossos médicos são experts em diversos tipos de câncer, incluindo tumores em órgãos, como câncer de mama, intestino, próstata e pulmão, e cânceres hematológicos, como linfomas e leucemias, que têm como tratamentos a quimioterapia e o transplante de medula óssea. Contamos com grandes médicos especialistas e líderes reconhecidos", enfatiza. ​


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