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Câncer de pele no rosto: sintomas e sinais de atenção

 

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O câncer de pele representa cerca de 30% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O tipo mais comum é o não melanoma, que tem baixo índice de mortalidade, embora seus números sejam bastante altos. Tipo que ocorre com menos frequência, o melanoma traz a possibilidade de causar metástases, ou seja, disseminar-se pelo organismo. Quando isso acontece, torna-se uma doença potencialmente fatal. Felizmente, apesar disso, ainda é um câncer curável, na maioria dos casos, apenas com a retirada cirúrgica.

 O câncer de pele no rosto e também em outras partes do corpo é provocado pelo crescimento desordenado das células que fazem parte da pele. De acordo com a distribuição dessas células e a formação ou não de camadas e dependendo da área que afetam, são definidos os tipos de câncer.

 O Dr. Carlos Dzik, oncologista do Hospital Nove de Julho, explica, a seguir, a diferença entre eles e quais os sinais de alerta.

 Como identificar o câncer de pele no rosto? 

Segundo o Dr. Carlos Dzik, “esse tipo de câncer que aparece no rosto muitas vezes é diagnosticado pela própria pessoa, apenas se olhando no espelho, ou quando seus pares ou familiares chamam a atenção para a presença de um 'machucado' na face. O câncer de pele pode se manifestar como caroço, feridas pequenas que não cicatrizam, úlceras crônicas ou mesmo na forma de pequenas pintas escuras ou avermelhadas". Ele começa como pintas que podem ser de cores variadas e elevadas e apresentam variedade de bordas.

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Quais os tipos de câncer de pele facial? 

O câncer de pele acontece por causa da multiplicação desordenada de células e pode ser classificado de duas formas:

  • Câncer de pele melanoma – é originado nas células produtoras da melanina, que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos, de pele bem clara e olhos claros.

  • Câncer de pele não melanoma – é mais frequente no Brasil; tem menor taxa de mortalidade e maior índice de cura quando detectado e tratado precocemente. 

De acordo com o Dr. Carlos Dzik: “Em geral, o câncer de pele não se apresenta com sintomas além do surgimento de machucados. Contudo, em certos casos, podem surgir feridas pequenas em diferentes partes da pele que o paciente nota como sendo crônicas e de difícil cicatrização."

Como é a ferida no rosto e como saber se é câncer?

As características mais comuns das feridas provocadas pelo câncer de pele no rosto e em outras partes do corpo são:

  • Assimetria – uma metade do sinal é diferente da outra;

  • Bordas irregulares – contorno mal definido;

  • Cor variável – presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul);

  • Diâmetro – maior que 6 milímetros;

  • Evolução – mudanças observadas em suas características (tamanho, forma ou cor).

 Como tratar?

Segundo o Dr. Carlos Dzik: “O diagnóstico é feito por biópsia e o tratamento é a remoção cirúrgica da pinta/tumor. Às vezes, apenas pela aparência o dermatologista já consegue dizer se é um tumor maligno." 

O médico reforça ainda que “é importante que as pessoas façam consultas regulares com o dermatologista para detectarem lesões que não parecem câncer, não chamam a atenção, mas podem ser lesões pré-tumorais, ou seja, podem se transformar em câncer no decorrer do tempo. Nesses casos, o tratamento precoce impede esse desenvolvimento. Em relação ao melanoma, é sempre importante que a pessoa conheça sua história familiar. Algumas vezes, o melanoma é uma doença hereditária, sobretudo nos descendentes de europeus e de pele e olhos claros". 

Além disso, o especialista faz um alerta sobre prevenção: “Evitar exposição solar intensa e usar tanto quanto possível filtros solares." 

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