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Asma: como tratar o problema?

Doença respiratória é uma das mais comuns no Brasil

Respirar com dificuldade, tosse persistente e chiado no peito: esses são alguns dos sintomas da asma, uma doença crônica que acomete as vias aéreas e afeta aproximadamente 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Trata-se de uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, ao lado da rinite alérgica e da doença pulmonar obstrutiva crônica. 

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​​​O que é asma? 

A asma é uma doença inflamatória pulmonar crônica que causa o estreitamento das vias aéreas, dificultando a passagem de ar. O quadro acomete as vias respiratórias inferiores, os chamados brônquios, tubos que levam o ar para os pulmões. A asma faz com que as vias aéreas inchem, se tornem estreitas e produzam muco extra, dificultando a respiração. 

​​O que pode causar asma? 

Não existe uma causa conhecida, mas sabe-se da contribuição do histórico familiar e de fatores genéticos e ambientais. Podem desencadear um quadro de asma: 

  • Alérgenos: poeira, ácaros, pelos de animais, pólen e mofo; 
  • Exercícios físicos: principalmente em ambientes frios e secos; 
  • Ar frio: pode contrair as vias aéreas e dificultar a respiração; 
  • Fumaça: cigarros, incensos e outros irritantes pulmonares; 
  • Infecções respiratórias: gripes e resfriados; 
  • Questões emocionais: riso, choro e estresse.  

​​Quais são os tipos de asma?  

Podemos classificar a asma nos seguintes tipos:  

  • Asma alérgica: é desencadeada ou piorada por fatores alérgicos (poeira, ácaros, pelos de animais, cheiros fortes, pole e mofo especialmente). Correspondem a 90% dos quadros de asma em crianças e 60% em adultos.    
  • Asma Brônquica: é um sinônimo para asma. Trata-se da inflamação crônica dos brônquios com inchaço, estreitamento e dificuldade para a passagem do ar.    
  • Asma crônica: significa que a doença é de longa duração e seus momentos de piora são chamados de crises de asma.   
  • Asma não alérgica: Mais frequente em adultos, ocorre em resposta a fatores externos como exercícios físicos, estresse, ansiedade, ar frio ou seco.  

Vale lembrar que bronquite e asma são doenças diferentes.  A asma é um processo inflamatório das vias aéreas que pode ter origem alérgica ou não, mas que não tem um agente infeccioso envolvido. A bronquite é uma inflamação das vias aéreas (brônquios) por um processo infeccioso, seja por vírus ou por bactéria.  

​​​Quais são os sintomas de asma? 

Os sintomas mais comuns em quadros de asma são: 

  • Falta de ar ou dificuldade para respirar; 
  • Tosse seca, especialmente à noite ou após exercícios; 
  • Chiado no peito; 
  • Sensação de aperto no peito ou peito pesado; 
  • Dificuldade para respirar ao falar ou fazer exercícios; 
  • Fadiga  

Esses sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada e com as atividades físicas.   

​Como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico da asma é feito por um médico, com base nos sintomas, histórico médico e exames, como: 

  • Espirometria: mede a quantidade de ar que você consegue inspirar e expirar. 
  • Teste de provocação brônquica: verifica se as vias aéreas reagem a certos estímulos. 
  • Oximetria: mede a quantidade de oxigênio no sangue. 
  • Radiografia de tórax: pode contribuir no diagnóstico diferencial da agudização. 
  • Dosagens de IGEs específicas: podem auxiliar na identificação dos principais alérgenos, permitindo que a família fique mais atenta a essa exposição. 

​​​​Asma tem cura? 

A asma não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado. O objetivo do tratamento é reduzir a inflamação das vias aéreas e prevenir crises. 

​​Como é feito o tratamento?  

O tratamento contempla medidas medicamentosas e não medicamentosas. O profissional pode indicar medicamentos de uso contínuo e/ou pontual. Entre eles: 

  • Broncodilatadores: relaxam as vias aéreas e facilitam a respiração. 
  • Corticosteroides inalatórios: reduzem a inflamação das vias aéreas. 
  • Modificadores de leucotrienos: bloqueiam a ação de substâncias que causam a inflamação das vias aéreas. 
  • Imunoterapia: vacinas que fazem o corpo entender que o alérgeno (proteína alérgica) não é estranho ao corpo. 
  • Tratamentos modernos com agentes imunobiológicos: são capazes de trazer grande melhoria na asma sem trazer eventos adversos graves. 

O cuidado com o ambiente também é essencial. No caso do asmático, é importante: 

  • Reduzir o número de objetos que acumulem poeira e ácaros; 
  • Evitar a fumaça do cigarro; 
  • Manter os ambientes arejados e limpos 

Em casos de crises mais graves, o paciente pode necessitar de oxigênio. Portanto, se você tem essa doença crônica, esteja atento aos sintomas e, sempre que necessário, procure o serviço de saúde. 
 
O Centro Médico do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, conta com um diverso corpo clínico habilitado no tratamento da asma, com profissionais como pneumologistas, alergologistas/imunologistas e fisioterapeutas respiratórios. 

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 ​​​Crise de asma: o que fazer?  

A indicação é de que todo asmático faça acompanhamento regular com um médico que poderá ser acionado durante uma crise. Esse profissional indicará a melhor conduta e eventuais medicamentos de resgate da crise. Além disso, indicará se é ou não o caso de procurar um pronto-atendimento. 

De qualquer forma, algumas orientações podem ser úteis nesse momento: 

  • Tentar manter a calma: o nervosismo pode piorar a crise. 
  • Sentar-se em posição ereta: facilita a respiração. 
  • Usar o broncodilatador de resgate: conforme orientação médica. 
  • Procurar atendimento médico: se a crise não melhorar com o broncodilatador. 
     

​Autocuidados necessários para quem tem asma 

Algumas medidas e hábitos podem melhorar a qualidade de vida de quem tem asma. Entre elas, podemos destacar:  

  • Evitar os gatilhos da asma: como poeira, ácaros, pelos de animais, pólen, mofo, ar frio e fumaça. 
  • Manter a casa limpa: para reduzir a quantidade de poeira e ácaros. 
  • Lavar as mãos com frequência: para evitar infecções respiratórias. 
  • Praticar exercícios físicos regularmente com acompanhamento médico. 
  • Ter uma alimentação saudável rica em frutas, verduras e legumes. 
  • Manter o peso ideal: a obesidade pode piorar a asma. 
  • Vacinar-se contra a gripe e pneumonia: para evitar infecções respiratórias.  

​​Alimentos que pioram a asma 

Certas substâncias podem piorar os sintomas da asma em algumas pessoas, como: 

  • Sulfitos: presentes em alguns vinhos, frutas secas e frutos do mar. 
  • Salicilatos: presentes em frutas cítricas, tomates, chá preto e café. 
  • Tartrazina: corante artificial presente em alguns alimentos e bebidas. 
  • Glutamato monossódico: realçador de sabor presente em alguns alimentos ultraprocessados.

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