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Câncer e alimentação: uma relação mais importante do que você imagina.

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Uma alimentação correta e balanceada é o princípio de uma boa saúde. Aquilo que comemos tem um impacto muito grande em nosso bem-estar. Quando adoecemos, isso tem um peso ainda maior, afinal, o organismo precisa de energia e nutrientes para combater o problema e auxiliar na recuperação.
 
Há mais de dois mil anos, o grego Hipócrates, considerado o patrono da Medicina, já dizia: “Que seu remédio seja seu alimento e que seu alimento seja seu remédio”. Essa frase demonstra que há muito a humanidade já conhece os benefícios de uma nutrição saudável para manter a mente e o corpo sãos.
 
Algumas doenças complexas, como é o caso do câncer, debilitam o paciente e exigem que sua alimentação seja ainda mais consistente. Ao mesmo tempo, o cardápio precisa ser estratégico e conter tudo aquilo que a pessoa necessita para recuperar a saúde e se fortalecer durante o tratamento.
 
Foi exatamente essa demanda especial que motivou a equipe oncológica do Hospital 9 de Julho, em parceria com o Dr. Celso Massumoto, a criar o livro “Manual de Gastronomia Hospitalar no Câncer e TMO – Protocolos Interdisciplinares”. O material apresenta diferentes formas de compor uma dieta adequada, saborosa e nutritiva para pacientes em terapia contra o câncer.

 A ligação entre a alimentação e o surgimento do câncer
 A alimentação e o câncer possuem uma relação bastante próxima, afinal, a obesidade e o excesso de gordura corporal são fatores que contribuem para o surgimento da doença.
 
Esse acúmulo de gordura provoca alterações hormonais e um constante estado inflamatório, que estimula a proliferação celular e dificulta um processo chamado de apoptose, uma espécie de morte “programada” e controlada das células muito benéfica para o organismo.
 
Deixar vegetais e frutas fora do cardápio também é um grande problema, principalmente porque esses alimentos têm propriedades que ajudam na prevenção contra o câncer.
 
O resultado disso é o aumento das probabilidades de tumor no estômago, esôfago​, pâncreas, vesícula, intestinos, rins, mamas, ovários, próstata e fígado.
 
Portanto, comer de forma consciente e saudável é algo que todo ser humano deve colocar em prática para ter uma expectativa de vida mais longa e evitar doenças e condições crônicas.

 A importância da alimentação para o paciente com câncer
 O paciente em tratamento contra o câncer sofre com as alterações em seu organismo, e isso inclui seu apetite. Procedimentos como a quimioterapia, a imunoterapia e a radioterapia possuem efeitos colaterais que só pioram a situação: náuseas, vômitos, perda da fome e até mudanças no paladar.
 
Tudo isso contribui para que a pessoa reduza sua alimentação e, como consequência, existe o risco de insuficiência nutricional.
 
A desnutrição é comum entre os pacientes oncológicos justamente porque os impactos do tratamento são constantes e incômodos. Em muitos casos, é necessário um acompanhamento intenso para que a pessoa consiga manter uma alimentação adequada durante esse momento difícil. Cada etapa da terapia demanda cuidados nutricionais e um cardápio específico. Isso é fundamental para auxiliar o organismo em meio a tantos procedimentos – e foi, também, a motivação por trás do lançamento do livro.
 
Comer bem é essencial tanto para quem está doente quanto para os que pretendem evitar problemas futuros. A alimentação é parte integrante do nosso bem-estar, e não podemos descuidar de algo tão importante.

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Artigo originalmente publicado em 2018 e atualizado em 2019.


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