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Colesterol ruim: Dieta é responsável por apenas 20% do problema

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​​​​​​​​​​​É isso mesmo!  A má alimentação  não é a única responsável por alterações do LDL, também conhecido como "colesterol ruim". Segundo o  Dr. Marcelo Paiva, cardiologista e coordenador do Centro de Cardiologia do Hospital 9 de Julho, fatores hereditários, além de possíveis problemas endocrinológicos (como alterações na glândula tireoide), hepáticos e renais e uso de alguns medicamentos podem influenciar nos níveis de colesterol ruim no sangue. O colesterol se caracteriza pelo aumento de gordura no sangue e altas taxas de gordura aumentam riscos de doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). 

Mas nem sempre o colesterol é maléfico para o organismo. O  fígado produz a maior parte desse lipídio, que é fundamental para uma série de processos bioquímicos, como na produção de hormônios e das membranas celulares. "A alimentação deve sim ser avaliada, mas vale ressaltar que, em média, apenas 20% do colesterol (ruim, ou LDL) no corpo é derivado da alimentação. O metabolismo também influencia muito. Um bom exemplo são aquelas pessoas que comem muito, estão acima do peso, mas com boas taxas de colesterol, enquanto outras mais magras, que se alimentam mais restritamente, têm taxas elevadas", destaca o médico.

HDL X LDL
Conhecidos popularmente como colesterol bom (HDL) e ruim (LDL),  e​les possuem ações antagônicas, já que o HDL ajuda a limpar as  artérias  enquanto o LDL causa entupimento. "Para haver harmonia entre as taxas, ou seja, níveis altos de HDL e baixos de LDL, é preciso manter uma dieta saudável​, rica em gorduras insaturadas (encontradas nas nozes, óleos vegetais e abacate), com baixo consumo de gordura saturada (encontrada principalmente em alimentos de origem animal) e manter a prática de atividades físicas", lembra Dr. Marcelo.

Tratamento
Quando diagnosticado com colesterol alto, o paciente deve seguir com o tratamento recomendado pelo médico, que costuma incluir hábitos de vida saudáveis como exercícios físicos e mudanças na alimentação além da investigação e tratamento para a "raiz do problema", quando a elevação das taxas acontece devido à outra disfunção.

O tratamento medicamentoso só costuma ser indicado quando o indivíduo apresenta doença aterosclerótica (acúmulo de placas de gordura nas artérias) evidente ou taxas significativamente altas do colesterol total. "Quando estão levemente alteradas, o especialista faz uma análise do risco cardiovascular​ da pessoa, levando em consideração outros fatores de risco - como fumo, diabetes, hipertensão e histórico de problemas cardíacos na família -, para determinar se a medicação é realmente necessária", lembra o cardiologista.

​A prevenção ainda é a melhor saída para evitar problemas com o colesterol. Por isso, o check-up anual é fundamental para identificar problemas de saúde que possam desencadear alterações, e manter uma vida saudável.


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