Dor e ardência ao urinar e dor pélvica são alguns sinais da infecção urinária que atinge* uma em cada cinco mulheres no mundo, pelo menos alguma vez na vida.
A anatomia do corpo feminino – com a vagina e uretra muito próximas ao ânus – favorece o surgimento da infecção. Mas homens e crianças também podem sofrer.
O que é?
Este é um quadro infeccioso, causado geralmente por bactérias, que pode afetar qualquer uma das partes do sistema urinário: rins, bexiga, uretra e ureteres. A ocorrência mais comum é na parte inferior do trato urinário, do qual fazem parte a bexiga e a uretra.
Imunidade baixa = sinal de alerta
Quando o organismo está com a imunidade baixa, a proliferação de micro-organismos é facilitada, com isso, a doença se manifesta. Na maioria dos casos, a bactéria Escherichia coli, que habita o intestino, é a culpada. Ela se aproveita da situação e sobe pela uretra até atingir bexiga, ureteres e rins.
Higiene íntima
Não é preciso aguardar que a infecção surja para se cuidar. Simples hábitos podem preveni-la. Uma técnica correta de higiene íntima é fundamental: ao se limpar, use o papel higiênico sempre da vagina em direção ao ânus e nunca ao contrário.
Não é preciso se lavar após fazer xixi, apenas o uso de papel higiênico branco sem perfume é suficiente. Após evacuar, além do papel higiênico a mulher pode finalizar a limpeza com uma ducha higiênica ou lenço umedecido na região ao redor do ânus, nunca na região da vulva.
Hábitos saudáveis
A adoção de alguns hábitos muito simples no dia a dia pode ajudar a prevenir a infecção. São eles:
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Busque sempre urinar após as relações sexuais;
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Evite roupas íntimas sintéticas e privilegie as de algodão;
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Beba bastante água – a hidratação mantém o aparelho urinário ativo, prevenindo a infecção;
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Não segure o xixi: vá ao banheiro várias vezes ao dia.
Tratamento
Caso esteja se tratando com antibióticos receitados pelo seu médico, não os abandone após a sensação de dor e ardência sumir! Siga pelo período recomendado. É importante visitar o ginecologista todos os anos e tratar eventuais infecções ginecológicas.
Em caso de sintomas, procure o seu ginecologista imediatamente ou mesmo um atendimento de urgência caso necessite de atendimento imediato. E lembre-se: nunca se automedique, especialmente com antibióticos.
*Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos